Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Manobra?

'Malandragem', diz líder do governo sobre adiamento de comissão do impeachment

Agência Estado
07 dez 2015 às 20:14

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Líderes governistas abandonaram nesta segunda-feira, 7, a reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e deixaram o gabinete do peemedebista chamando de "malandragem" a decisão de adiar para esta terça-feira, 8, a indicação dos parlamentares que vão integrar a Comissão Especial que vai analisar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O líder do governo, José Guimarães (PT-CE), e os líderes Leonardo Picciani (PMDB-RJ) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ) saíram da Casa em direção ao Palácio do Planalto, onde se reunirão com o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, para decidir como vão se contrapor à manobra.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Revoltado com o adiamento, Guimarães disse que a mudança de data fere a legislação que trata do processo de impeachment de um presidente da República. "Isso fere o acordo político com os líderes, fere o que está circunscrito na lei. Nós não aceitamos esse tipo de manobra", declarou o líder do governo.

Leia mais:

Imagem de destaque
Comum em pequenas cidades

Entenda como funciona a fraude de transferência em massa de títulos de eleitor entre cidades

Imagem de destaque
Saiba mais

Lei de IA é aprovada no Senado com previsão de remuneração de direitos autorais

Imagem de destaque
Plano Diretor

Ministério Público recomenda alterações no Parcelamento do Solo em Londrina

Imagem de destaque
Já foi acusado de corrupção

Ademar Traiano antecipa votação e é eleito presidente da CCJ da Alep


O petista lembrou que os prazos foram acordados com líderes partidários e acusou a oposição de fazer "conluio" com Cunha para alterar a "regra do jogo". "É uma oposição que não tem voto para fazer o que ele quer e faz esse conluio alterando a regra do jogo para evitar a eleição da comissão hoje. Isso não é razoável", emendou.

Publicidade


Jandira Feghali acusou Cunha e a oposição de ganhar novo prazo para construção de uma chapa avulsa, passando por cima dos demais líderes e protelando a instalação do processo de impeachment. Ela lembrou que a mudança coincide com o horário da votação no Conselho de Ética do relatório que pede a continuidade do processo disciplinar contra o peemedebista, o que ela classificou de "manobra casuística clara".


"É bom que a gente fique atento às três manobras: adiar a comissão, construir uma chapa avulsa em acordo com a oposição e adiar a reunião do Conselho de Ética onde ele é a pauta", apontou a líder. O líder do PMDB disse que o processo de impeachment começou de "maneira ruim" com o adiamento e cobrou que os acordos feitos previamente sejam mantidos.

Na entrevista coletiva, Picciani disse que vai manter suas indicações para a comissão, mas ao deixar o Salão Verde, declarou que poderia mudar algumas indicações. "Essa manobra tem uma consequência mais grave. Ela pode permitir que a comissão indefinidamente não se instale. Isso é grave. Por isso deveria-se prezar pela estabilidade das decisões do colégio de líderes", observou.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo