Marina Silva, do Partido Verde (PV), terceira colocada nas eleições presidenciais, ainda não definiu exatamente o que fará após terminar o seu mandato como senadora em janeiro. Ela disse apenas que deverá ser mais atuante no trabalho com a sociedade do que na vida política. "Eu, quando estava no PT, tinha minha atuação partidária e uma atuação na sociedade. Aliás a minha atuação era muito maior na sociedade do que dentro do partido, não vai ser diferente agora estando no PV", disse. A senadora pretende se ligar ao que gosta de chamar de "núcleos vivos da sociedade", trabalhando pelo "Brasil sustentável, pensando esse encontro de economia e ecologia".
No últimos meses de trabalho no Senado, Marina prometeu atuar "intensamente" e reapresentar o seu primeiro projeto de lei. A proposta que trata do aproveitamento dos recursos genéticos foi levado para apreciação pela primeira vez em 1995, no seu primeiro mandato.
Sobre as eleições, Marina Silva afirmou que "lutou até o final" para chegar ao segundo turno. Mas, mesmo tendo sido derrotada na primeira etapa das votações, Marina considerou que o fato do pleito não ter se encerrado no primeiro turno sinaliza "um amadurecimento da sociedade".
Leia mais:
CPI das Bets convoca Gusttavo Lima para depor sobre envolvimento com empresas de apostas irregulares
Assembleia Legislativa do Paraná aprova distribuição de medidor digital de glicose
Bolsonaro ensaia defesa jurídica em post e é contestado por especialistas
Projeto de Lei prevê aporte de R$ 23 milhões na Ceasa
Segundo ela, os valores éticos que defende e que a fizeram deixar o PT com "muita dor" e o "coração sangrando" foram decisivos para o resultado das eleições. "Se não fossem esses 20 milhões de brasileiros terem se comprometido de que precisava aprofundar o Brasil, de que ninguém pode ser presidente do Brasil sem ter um plano de governo e sair aliançado com compromisso sérios na defesa do meio ambiente, da saúde, da educação, não haveria segundo turno".