Em maio de 1968, um grupo de universitários ocupou a reitoria da Universidade Federal do Paraná (UFPR) durante um dia para protestar contra o projeto que instituía a cobrança de mensalidade nas instituições públicas de ensino superior.
O projeto "MEC-USAID" seria implementado em fase experimental no Estado. Seus resultados iriam nortear como a cobrança seria feita nas universidades federais do País. O advogado Vitório Sorotiuk, hoje com 56 anos, lembra que mais de 90% dos estudantes enviaram pedidos à reitoria para serem considerados isentos do pagamento das futuras taxas.
"Houve um impasse no comando da universidade", relata Sorotiuk. O médico José Ferreira Lopes, 57 anos, afirma que o protesto comandado pelos estudantes na semana passada na Capital representa uma forma de resistência ao modelo neoliberal. "Essa meninada é muito boa para questionar a política de entregar, de se desfazer do patrimônio público para pagar dívidas. O que me preocupa é que não sobra nada para investir no desenvolvimento."
"Dr. Zequinha", como é conhecido, ficou imortalizado na foto de Édison Jansen durante um dos muitos protestos contra a cobrança de mensalidade. A imagem mostra o então universitário armado com um estilingue enfrentando um policial montado num cavalo. "O movimento estudantil daquela época e o de hoje têm muito em comum. Todos ainda lutam pela garantia do ensino superior público gratuito", exemplifica.
A mais recente manifestação estudantil de vulto registrada no Paraná foi há nove anos, em meados de 1992. Estudantes da Pontifícia Universidade Católica (PUC) invadiram o prédio da administração da universidade, localizada no bairro Bom Retiro, em Curitiba. Centenas de estudantes tomaram os 11 andares do prédio e ficaram acampados por quase 60 dias. A briga, na época, não era a privatização da Copel ou a luta pelo ensino público, mas o descontentamento acentuado de pais e alunos com os preços das mensalidades.
O movimento foi liderado por Luiz Fernando Pereira, filho do então vice-governador do Paraná Mário Pereira, e pelo ex-deputado federal Ricardo Gomyde, eleito em 1994, ainda no embalo do movimento. Naquela época, no governo Roberto Requião (PMDB), o movimento contou com a conivência do Palácio Iguaçu, que não deslocou força policial.
O projeto "MEC-USAID" seria implementado em fase experimental no Estado. Seus resultados iriam nortear como a cobrança seria feita nas universidades federais do País. O advogado Vitório Sorotiuk, hoje com 56 anos, lembra que mais de 90% dos estudantes enviaram pedidos à reitoria para serem considerados isentos do pagamento das futuras taxas.
"Houve um impasse no comando da universidade", relata Sorotiuk. O médico José Ferreira Lopes, 57 anos, afirma que o protesto comandado pelos estudantes na semana passada na Capital representa uma forma de resistência ao modelo neoliberal. "Essa meninada é muito boa para questionar a política de entregar, de se desfazer do patrimônio público para pagar dívidas. O que me preocupa é que não sobra nada para investir no desenvolvimento."
"Dr. Zequinha", como é conhecido, ficou imortalizado na foto de Édison Jansen durante um dos muitos protestos contra a cobrança de mensalidade. A imagem mostra o então universitário armado com um estilingue enfrentando um policial montado num cavalo. "O movimento estudantil daquela época e o de hoje têm muito em comum. Todos ainda lutam pela garantia do ensino superior público gratuito", exemplifica.
A mais recente manifestação estudantil de vulto registrada no Paraná foi há nove anos, em meados de 1992. Estudantes da Pontifícia Universidade Católica (PUC) invadiram o prédio da administração da universidade, localizada no bairro Bom Retiro, em Curitiba. Centenas de estudantes tomaram os 11 andares do prédio e ficaram acampados por quase 60 dias. A briga, na época, não era a privatização da Copel ou a luta pelo ensino público, mas o descontentamento acentuado de pais e alunos com os preços das mensalidades.
O movimento foi liderado por Luiz Fernando Pereira, filho do então vice-governador do Paraná Mário Pereira, e pelo ex-deputado federal Ricardo Gomyde, eleito em 1994, ainda no embalo do movimento. Naquela época, no governo Roberto Requião (PMDB), o movimento contou com a conivência do Palácio Iguaçu, que não deslocou força policial.