O secretário de Governo da prefeitura de Londrina, Gervásio Luiz Martin Júnior, não revelou qual o problema de saúde que levou o prefeito José Joaquim Ribeiro (sem partido) a pedir afastamento da prefeitura por um prazo de dez dias.
Durante este período, a cidade fica sem chefe do Executivo, já que o prefeito tem prerrogativa de se afastar do cargo por até 15 dias sem ser substituído.
"O que interessa neste momento é que ele está impossibilitado. Quem atestou isso foi o médico. O teor do atestado não cabe a mim trazer a público", afirmou o secretário, que negou assumir interinamente a prefeitura.
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De acordo com a lei orgânica do município, um servidor que fica afastado do trabalho por mais de três dias é obrigado a passar por uma perícia médica. O trâmite, no entanto, não vale para cargos políticos.
Na ausência de Ribeiro, Gervásio apenas assinará documentos, como ordenação de despesas e trabalhos técnicos no encaminhamento de leis. "Estou confortável. Não trabalho por pessoas, mas pela cidade", resumiu.
José Joaquim Ribeiro é pressionado por diversos setores da sociedade civil londrinense a renunciar ao cargo depois de ter admitido em depoimento ao Ministério Público que recebeu pelo menos R$ 50 mil de empresas interessadas na licitação da compra de uniforme escolar. Ele se arrependeu do depoimento e disse que era apenas um "mensageiro" do esquema de corrupção.