Sem citar nomes, a Associação Paranaense do Ministério Público (APMP) saiu em defesa da procuradora-geral de Justiça, Maria Tereza Uille Gomes, que está deixando o cargo.
A associação divulgou nota oficial defendendo a tese que seja sempre escolhido para procurador-geral o nome mais votado, sem a necessidade de submissão do nome ao chefe do Poder Executivo.
A eleição no MP aconteceu no dia 20 de fevereiro. Maria Tereza obteve 302 votos, contra 254 de Milton Riquelme de Macedo, que acabou sendo escolhido pelo governador Roberto Requião (PMDB) para chefiar o MP pelos próximos dois anos.
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Em nota oficial, a associação diz ser ''forçoso reconhecer que a escolha do procurador-geral de Justiça pelo chefe do Executivo, ainda que dentre integrantes de lista tríplice formada pelo voto de todos os componentes da carreira do Ministério Público, significa ingerência indesejável (que não ocorre, por exemplo, com a eleição do Presidente do Tribunal de Justiça) e verdadeiramente capaz de produzir séria ameaça à autonomia e isenção necessárias ao fiel desempenho da sua atividade constitucionalmente definida (...)''.
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