A força-tarefa de procuradores da Operação Lava Jato pediu hoje (24) ao juiz Sérgio Moro a condenação do publicitário João Santana e da mulher dele, Mônica Moura, em uma das ações penais da operação pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
Nas alegações finais apresentadas ao juiz, o Ministério Público Federal (MPF) afirmou que o casal confessou que recebia recursos não contabilizados por serviços prestados em campanhas eleitorais.
"Observa-se da conduta desses réus, bem como dos demais, o desdém perante as instituições e as regras vigentes na sociedade, comportando-se como se estivessem acima delas, as regras, suplantando, sem qualquer remorso, a esfera do público, da coisa pública, do interesse social por seus mais egoístas interesses pessoais", argumentou o MPF.
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Além do casal de marqueteiros, os procuradores pediram a condenação do empresário Zwi Skornick e do ex-diretor da Petrobras Eduardo Musa. No entanto, eles assinaram acordo de delação premiada e já foram beneficiados com prisão domiciliar.
Em depoimento ao juiz Sérgio Moro, Mônica Moura e João Santana confirmaram que receberam US$ 4,5 milhões no exterior referente a uma dívida de campanha do PT nas eleições de 2010. Ambos estão presos desde fevereiro em Curitiba.