O prefeito Nedson Micheleti não acenou com nehum índice de reposição salarial aos servidores municipais de Londrina. A declaração foi dada à poucos instantes após uma reunião com 14 vereadores na Sercomtel.
Nedson reafimou que está aberto à negociação, dentro da capacidade econômica e financeira do município e dentro, também, dos limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
O prefeito explicou que neste momento a administração não tem condições de estipular qualquer índice de reajuste salarial devido à indefinição do comportamento financeiro das receitas do Município.
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Ele também garantiu o atendimento no setor da saúde e fez um apelo para que os servidores não barrem a entrada de pacientes nas unidades de saúde que estão funcionando.
O atendimento no setor da saúde é o mais prejudicado pela greve. 22 das 52 unidades de saúde funcionam precariamente. Hospitais públicos e particulares já sentem os reflexos da greve devido a um acréscimo nos atendimentos.
O movimento grevista dos servidores municipais de Londrina entra nesta quinta-feira (10) no quarto dia consecutivo de paralisação sem nenhum avanço nas negociações de reposição salarial de 21%, índice que conforme o Sindicato dos Servidores Municipais (Sindserv), se refere às perdas acumuladas entre 2001, 2002 e 2004.
Na coletiva o prefeito negou o arrocho salarial durante o seu governo. "Nos meus primeiros quatro anos de mandato (2001 a 2004) os servidores tiveram um reajuste de 27 a 31%", declarou.
Sobre a politização do movimento tanto do lado do sindicato como da administração Nedson negou que exista este tipo de interesse. Porém, acusou que a diretoria do Sindserv está politizando a greve.