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Nedson se encontra com Lerner

Valmir Denardin - Folha do Paraná
06 dez 2000 às 11:55

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O prefeito eleito de Londrina, Nedson Micheleti (PT), se reuniu ontem à tarde, em Curitiba, com o governador Jaime Lerner (PFL), para pedir socorro estadual em programas que possam ajudá-lo, mesmo que indiretamente, a pagar a dívida do município, que soma R$ 500 milhões - quase três vezes a receita anual, de R$ 180 milhões. Saiu com pouco mais do que promessas.

De concreto, a única garantia foi de aumento dos repasses estaduais para a saúde, de 3,5% para 7% dos gastos totais do município na área. Ainda assim, esse aumento é obrigatório por lei, resultado de uma emenda constitucional aprovada este ano. "Qualquer investimento do Estado vai reduzir os investimentos do Município. Será uma despesa a menos, o que nos ajudará a reduzir o déficit", afirmou o petista ao final do encontro, que durou menos de uma hora.

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Lerner não deu entrevista. Sua assessoria divulgou uma nota afirmando que não haverá problemas de relacionamento do governador com os prefeitos de oposição eleitos. "Nossa relação será aquela necessária para atender as necessidades dos moradores do município", afirma Lerner na nota. Nedson foi o segundo petista eleito recebido pelo governador. Foi precedido, no mês passado, pelo deputado Péricles de Mello, de Ponta Grossa.

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Lerner e Nedson trataram basicamente de quatro assuntos: a composição da diretoria da Sercomtel, estatal de telefonia que tem como acionistas a Prefeitura de Londrina (55%) e a Copel (45%), além de parcerias nas áreas de saúde, segurança, agricultura e incentivo à industrialização. O prefeito eleito disse que o encontro "abriu as portas" a futuras parcerias.

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Nedson negou que já tenha escolhido o advogado Wilson Sella, seu assessor jurídico, para a presidência da Sercomtel. "Mas ele é meu braço direito e, com certeza, estará na equipe", sinalizou. O prefeito adiantou que vai anunciar o nome de 26 escolhidos para os cargos do primeiro escalão (15 secretarias e 11 empresas públicas) em uma única ocasião, até o próximo dia 15.


Por enquanto, o único nome definido é o do ex-deputado federal Paulo Bernardo (PT), para a Secretaria da Fazenda. Bernardo ocupa atualmente a Secretaria da Fazenda do governo petista de Mato Grosso do Sul. Além de Bernardo, acompanharam o prefeito eleito na visita a Lerner o vice-prefeito, Luiz Carlos Bracarense (PPS), o arcebispo de Londrina, Dom Albano Cavalin, e o padre Manoel Joaquim, que é filiado ao PPS e representa a Igreja Católica no Movimento pela Moralização Pública de Londrina.

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Vigilância


Dom Albano Cavalin, vai convocar os católicos da cidade para se tornar "guardiães da cidadania" da próxima administração municipal, que toma posse em 1º de janeiro. "Vamos pôr uns 10 mil subprefeitos atuando em toda a cidade", antecipou, com sua fala calma, ao sair do gabinete do governador Jaime Lerner, no Palácio Iguaçu, ontem à tarde.


Sem esconder sua simpatia pelo prefeito eleito, Nedson Micheleti (PT), o líder religioso afirmou que toda a população, e não apenas seu rebanho, poderá fiscalizar a administração e apontar a solução de problemas simples da cidade. "Eu mesmo já parei na rua para telefonar para a prefeitura de um orelhão para avisar que um sinaleiro estava quebrado", exemplificou.

"A prefeitura tem uma dívida de R$ 500 milhões. Queremos 500 mil londrinenses (a população total da segunda maior cidade paranaense) colaborando na esperança", disse o arcebispo, que atua em Londrina há oito anos. No ano passado, a arquidiocese conseguiu mobilizar 14 mil londrinenses em um programa de evangelização denominado Missões Populares.


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