Depois de defender no último final de semana maior integração, inclusive militar, dos países da América do Sul, o ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, negou nesta terça que a idéia do governo brasileiro seja integrar as Forças Armadas dos vários países da região.
Dirceu disse que suas palavras foram relacionadas à integração que já existe, na defesa de uma América do Sul unida "muito além do Mercosul". "Tem de pensar num parlamento, em políticas macroeconômicas, pensar em uma moeda única. Temos de pensar grande, como a União Européia. E o Brasil e a Argentina jogam um papel importantíssimo nisso", enfatizou.
Segundo Dirceu, suas palavras foram interpretadas de acordo com "patrocinadores" que quiseram divulgar o que disse à revelia das suas reais intenções. "Se eles querem divulgar e, evidentemente, tirar conclusões a partir de parte do que eu falei, não dá liga", criticou.
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O ministro também garantiu que, quando os países da América do Sul forem colocar em prática a "união" de forças militares para garantir a segurança e combater o narcotráfico na região, "tudo vai ser feito num diálogo, numa discussão dentro das Américas, incluindo os Estados Unidos".