O Partido Humanista da Solidariedade (PHS) quer definir a situação do vereador Eloir Valença na legenda até o final da próxima semana. Na quinta-feira (2) à noite, filiados se reuniram para começar a discutir o processo de expulsão do parlamentar.
Ele pode ser punido por infidelidade partidária, por não ter obedecido determinação do PHS durante sessão de julgamento, realizada na última segunda-feira (30) na Câmara, que culminou na cassação do então prefeito Barbosa Neto (PDT).
O partido determinou para que o vereador votasse a favor da cassação. Eloir, por sua vez, se absteve na hora do voto. "Ele foi contra o estatuto do partido. Adotou uma postura covarde e ficou em cima do muro. Precisa ser punido por isso", argumentou o presidente do PHS em Londrina, Marcos de Freitas.
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Ele disse, ainda, que, além de ser expulso, o vereador pode perder a cadeira no Legislativo. "Vale lembrar que o mandato não é dele e sim da coligação das eleições municipais de 2008, formada por PHS e PT. Caso seja expulso, Eloir também vai precisar deixar o cargo que ocupa na Câmara para ser substituído pelo suplente de vereador petista Lourival Germano", explicou.
Vale lembrar que Germano já substituiu Eloir na Câmara por alguns dias, quando o vereador do PHS foi preso acusado de corrupção. O partido estuda expulsá-lo desde então. "Não é a primeira vez que ele desobedece o estatuto. O ato de indisciplina visto na sessão de julgamento foi a gota d'água", destacou Marcos de Freitas.
Eloir Valença foi procurado pelo Bonde nesta sexta-feira (3), mas não atendeu às ligações.