O advogado Antônio Pellizzetti foi indiciado no inquérito que investiga o incêndio criminoso na Promotoria de Investigações Criminais (PIC). Pellizzetti prestou depoimento na Divisão de Narcóticos (Dinarc) por volta das 23 horas de quinta-feira.
O delegado-chefe da Dinarc, Adauto Abreu de Oliveira, justificou o indiciamento do advogado diante de suas ligações com os demais acusados do atentado. Pellizzetti afirmou que é inocente, dizendo que apenas é o representante jurídico do segundo tenente Alberto Silva Santos, também acusado de ter cometido o incêndio.
Adauto disse que ainda não tem provas para identificar quem foi o mandante do atentado. Nesta quarta-feira pela manhã, o delegado-geral da Polícia Civil, Leonyl Ribeiro, esteve na Dinarc para saber do andamento das investigações. Ribeiro disse que os trabalhos estão adiantados, mas deu sinais de que ainda vai ser preciso mais provas para deixar dois dos quatro acusados por mais tempo na cadeia.
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Ele declarou que até segunda-feira deve ser definido se a Justiça vai receber os pedidos de prisão preventiva do segundo tenente e do policial civil Edson Clementino da Silva, o Lambe-Lambe. Na quinta-feira, o próprio Adauto garantiu à imprensa ter elementos para sustentar o pedido de prisão dos dois.
Na virada de domingo para segunda-feira vence a prorogação das prisões temporárias do policial civil Mauro Canuto, Lambe-Lambe, e do sargento Ademir Leite Cavalcante. O segundo tenente Alberto Silva Santos se entregou na quinta-feira e ainda vai permanecer detido pelo menos até a próxima terça-feira quando expira os cinco dias da prisão temporária.
Leia mais em reportagem de Dimitri do Valle, na Folha do Paraná deste sábado