Depois da prisão de quatro dos cinco autores do atentado ao prédio da Promotoria de Investigações Criminais (PIC), a Polícia se prepara para localizar os mandantes do crime. Segundo o secretário estadual de Segurança, José Tavares, já há suspeitos sendo investigados. A identidade dos mandantes está sendo mantida em sigilo para não atrapalhar as investigações.
Hoje de manhã já estavam presos, acusados do incêndio criminoso ocorrido em 29 de dezembro, dois policiais civis, um policial militar e um técnico em eletrônica.
O investigador da Polícia Civil Mauro Canuto Castillo de Souza Machado e o policial civil Edson Clementino da Silva foram presos na última sexta-feira.
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O técnico em eletrônica Sérgio Rodrigues de Oliveira foi preso na madrugada de sábado. Ele é acusado de fazer grampos telefônicos no prédio da PIC.
O sargento da Polícia Militar (PM), Ademir Leite Cavalcanti, está hospitalizado sob a custódia da polícia com quadro de úlcera nervosa e, segundo o secretário José Tavares, deve ser removido do Hospital do Carmo para o Hospital da Polícia Militar. De acordo com Tavares, Ademir vai passar por exames para verificar o seu real estado de saúde.
A Polícia ainda está esperando pela apresentação do tenente da PM, Alberto Silva Santos, que teve as férias suspensas. Ele será preso assim que aparecer. Segundo o Chefe do Estado Maior da PM, Coronel Gilberto Foltran, o tenente está viajando e estão sendo mantidos contatos com a família.
"Desde que fique comprovado que o tenente sabe que há um mandado de prisão contra ele, deve se apresentar imediatamente", afirmou. Além do atentado à PIC, o tenente Alberto está sendo investigado pela suspeita de envolvimento no homicídio do banqueiro de jogo do bicho Almir Solareviscz, em setembro de 2000.
Mauro Canuto, Edson Clementino e Sérgio de Oliveira devem ser transferidos para o Batalhão da Polícia de Guarda, que fica ao lado do Presídio do Ahú, em Curitiba, segundo informações do responsável do batalhão, Tenente Andrade.