Prestes a fechar seu oitavo ano consecutivo na AL (Assembleia Legislativa) do Paraná, Tiago Amaral (PSD) evita fazer muitos rodeios quando perguntado de suas pretensões (e tratativas) em torno de uma possível (ou provável?) nova tentativa de incursão no Executivo de Londrina.
Em entrevista exclusiva à FOLHA, Tiago Amaral disse haver “expectativa de muita gente” quanto a uma eventual candidatura sua a prefeito em 2024.
Porém, com outros pretendentes no PSD, o martelo ainda não está estrategicamente batido na legenda. Entre os correligionários de Amaral cotados à disputa majoritária estão o também deputado estadual Tercilio Turini e a deputada federal Luísa Canziani – além do pai da congressista, o presidente do Instituto de Desenvolvimento de Londrina, Alex Canziani.
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“Ter grandes nomes é um bom sinal”, comentou Amaral. “Só precisamos que esses grandes nomes, ao definir quem será o candidato, possam somar, realmente ajudar a puxar esse projeto”, emendou.
A “benção” do governador Ratinho Junior (PSD), no entanto, deve ser decisiva. “A gente depende muito, inclusive, dessas conversas que temos tido com o próprio governador, com os parceiros da região de Londrina para definir se esse é o melhor caminho.”
Para ir além do quinto lugar conquistado no pleito de 2020, um dos trunfos de Amaral é a proximidade com Filipe Barros (conforme pesquisa de agosto do Instituto Multicultural, ele tem 8,5% das intenções de voto e, o deputado federal, 13,5%).
“O nosso entendimento é: se ele disputar a eleição, dificilmente eu disputo. Se eu disputar a eleição, ele não disputaria [...] Hoje não dá para dizer que isso esteja definido, mas com certeza é um projeto que a gente já vem construindo”, afirmou o parlamentar estadual, defendendo o aliado para concorrer ao Senado em 2026.
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