Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, sem prefeito definido desde as eleições de outubro de 2012, teve o presidente da Câmara de Vereadores, José Renato Strapasson (PTB), o Pelé, empossado como prefeito em 2013. A candidata Beti Pavin (PSDB), que obteve mais votos nas eleições, mas é investigada por improbidade administrativa, depende da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para assumir. O problema é que o prefeito interino também é alvo de denúncias.
Desde 2008, após reportagens da RPCTV, Pelé é investigado pelo Ministério Público do Paraná (MPPR) por suspeita de ser funcionário fantasma na Assembleia Legislativa do Estado do Paraná (Alep) no gabinete de Beti Pavin enquanto ela era deputada estadual. As investigações são feitas pela Promotoria de Patrimônio Público do MPPR.
Mas as notícias políticas em Colombo também envolvem a atual gestão de Pelé. Ao ser empossado como prefeito interino, ele chamou Beti para auxiliá-lo nos trabalhos do Poder Executivo de Colombo. Em nota no site da prefeitura do município, a candidata diz que a participação dela ocorre porque o projeto para o município não é de uma ou outra pessoa, mas de todo um grupo político.
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O prefeito interino de Colombo foi procurado, mas a assessoria de imprensa disse que ele prefere não dar entrevista sobre nenhum dos casos porque o momento é de estruturação política dentro da prefeitura. A assessoria disse, sobre as denúncias e investigações no MPPR, que Pelé tem colaborado com as investigações do órgão e que quando as denúncias foram feitas ele já estava afastado da Alep.
Sobre a participação de Beti Pavin no Poder Executivo de Colombo, confirmou que trata-se de um projeto de um grupo político que, inclusive, o levou ao cargo de vereador e presidente da Câmara de Vereadores do município. O atual prefeito espera, segundo a assessoria, pediu a participação de Beti como voluntária e como reconhecimento, já que ela atingiu mais de 50% dos votos do município.