Dentre as 25 secretarias municipais e órgãos da Prefeitura de Londrina, atualmente 18 deles desenvolvem atividades em imóveis locados de terceiros. Isso implica em um gasto médio de R$ 3.266.314,84 ao ano, sujeito às alterações de reajuste de contrato. Para reduzir essas despesas, o prefeito Marcelo Belinati anunciou a reavaliação de todos os contratos de aluguéis vigentes.
Segundo o secretário municipal de Planejamento, Orçamento e Tecnologia e de Fazenda, Edson de Souza, a meta proposta é que cada secretaria e órgão municipal reduza em pelo menos 30% seus gastos mensais com aluguel.
"A previsão é que, ao atingir essa meta, a prefeitura consiga economizar cerca de R$ 1 milhão ao ano. É uma medida muito importante, tendo em vista que os gastos em aluguéis são pagos com recursos próprios, e vai nos trazer uma economia considerável", destacou.
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O secretário citou que a Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres (SMPM) e o Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel) já conseguiram eliminar seus gastos com aluguel e condomínio. As mudanças ocorreram no mês de janeiro. "Assim como a Codel e a SMPM, em um segundo momento nosso objetivo será que a prefeitura não possua mais gastos com aluguel. Quando identificarmos prédios públicos que tenham as condições necessárias para abrigar as atividades desenvolvidas pelo Município, seja em questões de espaço ou localização, pretendemos utilizá-los", disse.
Para que as secretarias e órgãos municipais consigam atingir a meta proposta, o primeiro passo é a negociação junto aos proprietários dos imóveis locados. "Caso o locador não considere a redução dos valores, se houver a possibilidade jurídica de rescisão contratual, a prefeitura irá buscar novos espaços que atendam suas necessidades e tenham menor custo", explicou.
Detalhamento
A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) é responsável pelo pagamento anual de R$ 1,519.544,20 em aluguéis dos prédios da Coocepeve (R$ 129.539,50), da Coop-Ecorecin (R$ 111.293,38), da Coope North (R$ 180.999,99), da Cooper Refun (R$ 190.783,33), da Coopermudança 1 (R$ 246.750), da Cooperoeste (R$ 204.375), da Cooper Região (R$ 263.803) e do Departamento de Trânsito (R$ 192 mil).
Já o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (Ippul) gasta R$ 163.200 em aluguel por ano, enquanto a secretarias de Assistência Social, Defesa Social, Educação, Saúde, Trabalho, Emprego e Renda desembolsam, anualmente, R$ 168 mil; R$ 108 mil; R$ 348 mil; 200.400 e R$ 216 mil, respectivamente. Só o aluguel pago para manter o prédio de uma escola municipal custa por mês R$ 16.500 à Prefeitura.
Por fim, o Procon-Ld gasta mensalmente R$ 10.264,22, somando R$ 123.170,64 anuais em aluguéis.