O debate realizado pela TV Record na noite desta segunda-feira, comandado pelo jornalista Boris Casoy, teve como destaque a troca de ofensas entre os candidatos à Presidência da República, principalmente entre Ciro Gomes (PPS) e José Serra (PSDB).
Já no início do programa Ciro acusou o tucano de estar fazendo "campanha sórdida" e Serra retrucou chamando-o de mentiroso. A partir daí os candidatos passaram a gastar a maior parte do tempo atacando e defendendo de denúncias e questionamentos sobre administrações anteriores.
Lula (PT) teceu críticas ao governo atual, principalmente quanto às privatizações para pagamentos de juros da dívida externa e Garotinho acusou a administração de vender as estatais para favorecer os bancos. Com os ataques ao presidente Fernando Henrique Cardoso, o candidato do governo, José Serra, sentiu-se ofendido e a todo momento pedia direito de resposta ao mediador Boris Casoy. Serra acusou os outros candidatos de estarem fazendo "tabelinha" - usando o tempo de perguntas e respostas uns dos outros para atacarem o governo.
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No terceiro bloco o debate foi monopolizado por ataques entre Ciro e Serra. Casoy chegou a ceder direito de resposta a ambos por entender que em alguns momentos ambos foram ofendidos pessoalmente. Lula chegou a se irritar e disse que só "os dois deveriam ser chamados para o debate".
Ciro e Garotinho evitaram ataques diretos a Lula, enquanto o petista preferia retrucar os questionamentos sobre a "dualidade" entre suas ações e de seu partido - apontado por Serra - com ataques ao atual governo de FHC.