Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Acusado de vender sentença

Presidente do TJ desiste de censurar jornal paranaense

Guilherme Batista - Redação Bonde
04 set 2013 às 20:02

Compartilhar notícia

- Divulgação/TJ-PR
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O presidente do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), Clayton Coutinho Camargo, divulgou nota à imprensa no final da tarde desta quarta-feira (4) informando que vai desistir da ação judicial que visava censurar o jornal Gazeta do Povo, de Curitiba.

O veículo de comunicação paranaense foi responsável por publicar reportagens sobre investigações envolvendo o nome do magistrado. Ele é investigado, pelo Conselho Nacional de Justiça, por, supostamente vender sentença quando atuava na área de Família. Ele também é acusado de influenciar a escolha do próprio filho, então deputado estadual Fábio Camargo (PTB), como novo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


A liminar judicial impedindo a Gazeta do Povo de publicar as notícias é de um mês atrás. Na nota divulgada nesta quarta, no entanto, o presidente do TJ abre mão da censura.

Leia mais:

Imagem de destaque
Eleições de 2026

Indiciamento de Bolsonaro alavanca outras candidaturas de direita no Brasil

Imagem de destaque
Não há substitutos

Bolsonaro rebate Eduardo e, mesmo inelegível, diz ser 'plano A, B e C' para 2026

Imagem de destaque
Após reforma

Sede da Câmara de Londrina será entregue dia 10 e vai receber posse, diz presidente

Imagem de destaque
Pelo menos R$ 800 mil

Deputados paranaenses confirmam emendas para o Teatro Municipal de Londrina


"Jamais foi minha intenção atacar um dos valores do qual sou ardoroso defensor, a liberdade de imprensa, e agora verifico que para continuar minha caminhada frente ao Poder Judiciário do Paraná a providência judicial que adotei é dispensável, razão pela qual desisto a esse direito", comunicou o magistrado no documento.

Publicidade


Camargo alega que a trajetória dele na magistratura é marcada pela "defesa intransigente do Estado Democrático de Direito e da liberdade de expressão". "(...) sendo inúmeras as decisões que proferi nesse sentido ao longo dos anos e a minha eleição para o cargo de Presidente do Tribunal de Justiça do Paraná pelos meus pares é resultado dessa história", completou.


O presidente do TJ definiu, ainda, na nota as reportagens publicadas envolvendo o nome dele como "factoides". Foi por isso que, segundo Camargo, ele precisou se utilizar da medida judicial. "(...) como é sabido, o exercício de direito de resposta passa por um momento de transição no Brasil, no qual inexiste um meio processual adequado para assegurar o exercício desse direito de modo pronto e eficaz, sendo que as medidas processuais que podem ser aplicadas demoram a produzir resultados e quando são concretizadas os efeitos são ineficazes", argumentou.

"O exercício da presidência do Tribunal de Justiça é uma tarefa que impõe sacrifícios acima de desejos pessoais, está sobre quaisquer que sejam as demandas pessoais, e em razão disso determinei ao meu advogado que desistisse da ação inibitória que ajuizei", concluiu o presidente do TJ.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo