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Fernando Moura

Preso com Dirceu, delator da Operação Lava Jato é libertado pela Justiça

Agência Estado
02 nov 2015 às 16:42

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Um dos delatores da Operação Lava Jato, Fernando Moura, ligado ao PT e ao ex-deputado e ex-chefe da Casa Civil José Dirceu (governo Luiz Inácio Lula da Silva), foi solto nesta segunda-feira, 2, às 8 horas, por decisão da Justiça. A soltura foi confirmada pela Polícia Federal (PF). Moura foi preso com Dirceu na Operação Pixuleco, desdobramento da Lava Jato, deflagrada em 3 de agosto.

Em troca de benefícios da Justiça, Moura fez delação premiada e revelou detalhes do esquema de corrupção instalado na Petrobras entre 2004 e 2014. No fim de setembro, o juiz Sérgio Moro, que conduz as ações da Lava Jato, homologou a delação de Moura. A força-tarefa da Lava Jato chegou ao nome de Moura a partir da delação do lobista Milton Pascowitch, que atuava para a Engevix e usava a própria empresa, Jamp Engenheiros, para lavagem de dinheiro de propina, de acordo com a operação.

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No depoimento, Pascowitch relatou ter conhecido Moura depois de a Engevix ter vencido uma licitação da estatal para a expansão do terminal do gasoduto de Cacimbas 2, em 2004, no valor de R$ 1,3 bilhão. Na delação premiada, Moura disse que participou de campanhas eleitorais do PT e citou, em especial, a de 2002, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito pela primeira vez.

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O papel de Moura era organizar eventos e levantar fundos. De acordo com ele, como auxiliar do ex-secretário-geral do PT Sílvio Pereira, ajudou a montar a equipe de governo ao entrevistar indicados do partido. O lobista afirmou que propina supostamente paga pela empresa Hope Recursos Humanos foi destinada a campanhas da legenda nas eleições municipais em 2004. Segundo o empresário, 2% do contrato entre Hope e petroleira iam para o diretórios regionais da sigla e 1% ia para ele mesmo.


Petrobras

Moura declarou na delação que recebeu pagamentos de US$ 10 mil mensais pela indicação, em 2003, do engenheiro Renato Duque à diretoria de Serviços da petrolífera. Entre 2004 e 2012, o setor foi comandado por Duque - apontado como braço da agremiação na Petrobras. A unidade é estratégica na estatal e transformou-se num dos maiores focos de corrupção e propinas desmantelado pela Lava Jato.


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