Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
"Ainda vamos te pegar"

Procuradora que investiga Cachoeira sofre ameaças

Agência Estado
25 jun 2012 às 21:09

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A procuradora da República Léa Batista, que atua nas investigações da Operação Monte Carlo, voltou nesta segunda a sofrer ameaças à sua integridade e de sua família. Em e-mail ao seu endereço eletrônico de trabalho, o internauta Sílvio Caetano Rosa, que não figura na lista de réus do processo, mandou um aviso direto: "Sua vadia, ainda vamos te pegar. Cuidado, você e sua família correm perigo".

Em ofício à Corregedoria-Geral do Ministério Público, o presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), Alexandre Camanho, pediu providências urgentes para proteção da colega e sua família e para garantia dos trabalhos da instituição. Ele descartou o afastamento da procuradora. "Ninguém cogita dessa hipótese. A decisão dela e de todo o MP é continuar firme na investigação até a efetiva punição dos envolvidos nessa rede criminosa", afirmou.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade


Desencadeada em 29 de fevereiro, a Monte Carlo desmantelou um grupo, comandado pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira, envolvida em corrupção, tráfico de influência e exploração de jogos ilegais em Goiás e no DF. A primeira ameaça à procuradora, feita em 13 de junho, era velada e foi postada por um provável réu, que se intitulou "injustiçado" e usou expressões de ressentimento por ter sido investigado. 81 pessoas foram denunciadas por envolvimento no esquema.

Leia mais:

Imagem de destaque
Comum em pequenas cidades

Entenda como funciona a fraude de transferência em massa de títulos de eleitor entre cidades

Imagem de destaque
Saiba mais

Lei de IA é aprovada no Senado com previsão de remuneração de direitos autorais

Imagem de destaque
Plano Diretor

Ministério Público recomenda alterações no Parcelamento do Solo em Londrina

Imagem de destaque
Já foi acusado de corrupção

Ademar Traiano antecipa votação e é eleito presidente da CCJ da Alep

A mensagem reclamava contra a atuação da procuradora, que teria sido "muito dura" no caso, incriminando pessoas que não tinham culpa, enquanto os familiares de Cachoeira prosseguiam explorando bingos e jogos ilegais, mesmo depois da prisão do bicheiro. No mesmo dia 13, o juiz Paulo Augusto Moreira Lima, que comandou a Operação, pediu afastamento do caso, após sofrer ameaças à sua integridade e de sua família. Em seu lugar, assumiu o juiz Alderico Rocha Santos, uma vez que o titular da 11ª Vara, sucessor natural, declarou-se impedido.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo