Fim da intolerância política e promoção da tolerância democrática. É o que pede o projeto de lei 342/2022, protocolado na terça-feira (19), na Assembleia Legislativa do Paraná. O projeto visa criar um dia de conscientização sobre o tema e sugere 9 de julho, data em que o guarda municipal Marcelo Arruda foi assassinado em sua própria festa de aniversário pelo policial Jorge Guaranho, apoiador do governo Bolsonaro, em Foz do Iguaçu, que teve como tema o ex-presidente Lula e o Partido dos Trabalhadores (PT).
A iniciativa do deputado Arilson Chiorato (PT) ganhou a adesão de deputados de oposição e de diversos partidos. A proposta, caso aprovada pelo plenário, após ser analisada pelas comissões permanentes da Assembleia, institui no Calendário Oficial de Eventos do Estado do Paraná o Dia Estadual de Luta contra a Intolerância Política e de Promoção da Tolerância Democrática, a ser celebrado anualmente no dia 9 de julho.
O texto da matéria também prevê que o Poder Executivo poderá firmar convênios e parcerias com entidades sem fins lucrativos e instituições públicas e particulares, especialmente do meio educacional, que tratem do tema para a realização de eventos, campanhas e atividades de conscientização.
Leia mais:
Sede da Câmara de Londrina será entregue dia 10 e vai receber posse, diz presidente
Deputados paranaenses confirmam emendas para o Teatro Municipal de Londrina
Bolsonaro é plano A, posso ser o plano B, diz Eduardo sobre eleição de 2026
Comissão de Constituição e Justiça aprova projeto que transforma Detran em autarquia
"O objetivo desse projeto, que homenageia Marcelo Arruda, é bem simples: paz na política. A paz é imprescindível para que a democracia permaneça e se fortaleça. Todos têm o direito de expressar suas predileções políticas, religiosas e culturais”, pontua a justificativa do projeto que também visa a mobilização suprapartidária e que envolva diversos segmentos da sociedade civil organizada, sobretudo, das entidades sem fins lucrativos, para que haja a promoção da cultura, da tolerância e respeito à democracia, além disso, é preciso superar o tabu que política não se discute. (Com assessoria de imprensa da Assembleia Legislativa)