Depois de ter avançado na formatação de um palanque no Rio de Janeiro, a direção do PSDB entrou em campo para tentar evitar que a disputa interna no Paraná prejudique a campanha do provável candidato do partido à Presidência, o governador de São Paulo, José Serra.
A questão mais urgente é evitar que o senador Osmar Dias (PDT), pré-candidato ao governo estadual, feche uma aliança com o PT, o que garantiria um palanque forte para a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff - até agora os petistas estão sem candidato no Estado e a principal aposta é na vaga ao Senado com Gleisi Hoffmann.
Osmar Dias almoça na quinta-feira com a ministra em Brasília, o que acendeu o sinal vermelho no PSDB. O senador foi procurado por caciques tucanos e se reunirá com a direção do partido nos próximos dias. Para esvaziar o palanque de Dilma no Estado, os tucanos apostam na incompatibilidade histórica entre Dias e o PT local.
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"A nossa prioridade é a eleição no Estado, não apenas formar um palanque para a candidatura presidencial", declarou o senador, cortejado tanto pelos petistas como por tucanos. Porém, a operação no Paraná terá de ser cirúrgica.
A temperatura política por lá subiu tanto nos últimos dias, que a direção do PSDB começou a agir de forma cautelosa para não melindrar os dois pré-candidatos tucanos ao governo do Estado: o senador Alvaro Dias, irmão de Osmar, e o prefeito