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Polêmica

PT decide domingo se expulsa ou não parlamentares

Bonde, com informações da Agência Brasil
08 dez 2003 às 13:29

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Os 81 membros do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) vão decidir no próximo domingo pareceres dos cinco membros da Comissão de Ética e Disciplina do PT, com a indicação de expulsão da senadora Heloísa Helena (AL) e dos deputados Babá (PA) e Luciana Genro (RS), por desobediência à orientação partidária e voto contra as reformas do governo.

A reunião do Diretório Nacional servirá também para uma avaliação sobre um ano de governo Lula, o que tomará os debates no sábado e domingo.

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Sem ter passado pela Comissão de Ética, o Diretório decidirá também denúncia contra o deputado João Fontes (SE), por ter divulgado à imprensa uma fita com a gravação de uma conversa do presidente Lula com parlamentares do PT, também com indicativo de expulsão.

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O presidente nacional do PT, que presidirá a reunião do Diretório Nacional, ex-deputado José Genoíno, não está em Brasília nesta segunda, mas a posição da direção partidária foi demonstrada pelo deputado Paulo Delgado (MG) que, em nome do partido, respondeu por escrito a críticas feitas por alguns intelectuais estrangeiros, como o escritor americano Noam Chomsky e o cineasta Ken Loach, entre outros, publicadas sexta-feira no jornal inglês "Socialist Resistance".

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Na resposta às críticas internacionais de que o PT "perdeu sua tradição de democracia, de pluralismo e tolerância", referindo-se à iminente expulsão dos quatro parlamentares petistas, Paulo Delgado, secretário executivo de relações internacionais do partido, respondeu que "para ser tolerante é preciso saber o que é intolerável" e, citando exemplos do passado, como a expulsão de três deputados que votaram na eleição indireta de Tancredo Neves, pelo Colégio Eleitoral, em 1985, e a suspensão de Luiza Erundina enquanto ela foi ministra do governo Itamar Franco, Delgado afirma que os quatro parlamentares estão querendo passar por vítimas e estão confundindo "liberdade de opinião sempre com estado fugaz de avacalhação".


"Não é leal ficar dentro do PT para combatê-lo sistematicamente", afirma Paulo Delgado em seu artigo, publicado hoje na edição impressa do "Informes", publicação oficial da liderança do PT no Congresso Nacional.

Delgado assegurou que no PT, "hoje como sempre, o debate é livre e as posições partidárias são constituídas a partir do choque de idéias", mas que uma vez decidida uma posição pela maioria, "todos os que fazem parte do partido, têm obrigação de seguir essa orientação".


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