Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Inflação

Reajuste para Executivo e Legislativo divide opiniões

Redação Bonde
23 mar 2007 às 10:51
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A aprovação, nesta quinta-feira (22), pela Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, de projetos de decreto legislativo que reajustam os vencimentos de deputados, senadores, ministros, vice-presidente e presidente da República pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) acumulado de janeiro de 2003 a fevereiro de 2004, dividiu a opinião dos parlamentares na Câmara.

O presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse ter ficado surpreso com a rapidez na aprovação das propostas. Ao ressalvar que não conhece detalhes dos projetos, o deputado acrescentou que discorda de alguns pontos, como o dispositivo que permite o pagamento de até um terço do subsídio de R$ 15 mil sem a apresentação de notas fiscais.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Segundo o presidente da Comissão, deputado Virgílio Guimarães (PT-MG), "muitas das nossas despesas, como compra de jornais, lanches e outras não são comprovadas com notas fiscais, por isso a idéia de permitir o ressarcimento sem a comprovação".

Leia mais:

Imagem de destaque
Crescimento de 1,54%

Londrina registra 399,7 mil eleitores municipais em 2024

Imagem de destaque
Ano eleitoral

Arquidiocese de Londrina apresenta cartilha com orientações para eleição municipal

Imagem de destaque
Debate inevitável

Cúpula da Câmara quer discutir nova reforma da Previdência em 2025

Imagem de destaque
Pedidos de renúncia

Porta-voz da Casa Branca diz que Biden terminará o mandato


Em entrevista, Arlindo Chinaglia disse que antes de o reajuste ser levado ao plenário pretende ouvir as posições das bancadas sobre o assunto.

Publicidade


O deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) discordou da aprovação do reajuste pela Comissão. Segundo ele, os deputados precisam trabalhar para melhorar a imagem da Câmara e não pensar em aumento.


Já o líder do PR, deputado Luciano Castro (RR), aprovou a inciativa da Comissão de Finanças: "Essa discussão em torno do salário já se prolongava na Câmara. Agora, a Comissão decidiu dar o aumento apenas das perdas inflacionárias. Parece-me uma medida correta, equilibrada e nós a apoiamos: a reposição inflacionária é feita em qualquer outra situação de trabalhadores".

Publicidade


De acordo com os projetos, o salário do presidente da República aumentará, dos atuais R$ 8.500, para R$ 11.239,24. Os vencimentos do vice-presidente da República e dos ministros de Estado sobem, dos atuais R$ 8 mil para R$ 10.578,11 e os salários dos deputados e dos senadores, atualmente em R$ 12.847,20, passam para R$ 16.250,42. A medida ainda precisa ser aprovada pelos plenários da Câmara e do Senado.


Segundo estimativa da ONG Contas Abertas, cada deputado custa cerca de R$ 100 mil aos cofres da União. Além do salário de 12.847,20 - recebido de 15 a 19 vezes ao ano, conforme o número de sessões extraordinárias -, os parlamentares contam ainda com R$ 50.818,82 de verba de gabinete e R$ 15 mil em verbas indenizatórias - que podem ser gastas em gasolina, alimentação, hospedagem, diárias, consultorias, material de escritório etc.

Com informações da Agência Brasil e Agência Estado


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade