O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro, disse há pouco que o empresariado se sente frustrado com o texto da reforma tributária aprovado na madrugada desta quinta-feira pela Câmara dos Deputados.
De acordo com Monteiro, apenas duas reivindicações do empresariado foram contempladas na emenda aglutinativa aprovada. "Durante todas as negociações, havia a expectativa de que a emenda pudesse acolher várias sugestões que, ao final, não foram incorporadas ao texto", disse Monteiro.
O empresário destacou que o teto máximo da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), de 25%, e a manutenção da provisoriedade da CPMF foram avanços que atenderam a pedidos do setor.
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Ainda assim, segundo ele, a reforma não possui instrumentos para neutralizar o aumento da carga tributária. Monteiro criticou a forma como foi feita a desoneração de investimentos, realizada de maneira genérica, segundo ele. "Resolver essas questões seria muito importante em um momento em que o país precisa de investimentos", finalizou.