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Último confronto

Requião e Osmar apresentam poucas propostas

Redação - Bonde
27 out 2006 às 09:04

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- Arquivo/Bonde
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O último debate entre os candidatos da coligação Paraná Forte (PMDB/PSC), Roberto Requião, e Paraná da Verdade (PDT/PP/PTB/PSB/PTC/PTN/PMN/PRONA/PTdoB), Osmar Dias, ao governo do Paraná na noite desta quinta-feira (26), transmitido pela RPC, foi marcado pela troca de acusações e poucas propostas apresentadas.

As estratégias já foram delineadas no primeiro bloco. Roberto Requião tentava desqualificar o adversário dizendo que Osmar não tinha propostas para o Paraná. Já o senador licenciado rebatia qualificando o governador licenciado como briguento, mentiroso. Ele também reforçou que, para Requião, as pessoas que estão na oposição não prestam.

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Algumas divergências de propostas apareceram, por exemplo, na cobrança da tarifa mínima de água. Osmar Dias afirmou que, se eleito, vai acabar com a tarifa mínima, em que a cobrança é feita pelo consumo mínimo de dez metros cúbicos mesmo que uma família consuma menos que isso. O senador afirma que cada unidade residencial pagará pelo que consumir. Requião replicou afirmando que a tarifa mínima serve para subsidiar a tarifa social, programa da Sanepar que atenderia 350 mil famílias carentes que pagariam tarifa reduzida. Requião reforçou que a extinção beneficiaria os donos de casas de veraneio e oneraria quem consome a tarifa social.

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Osmar lembrou que 1,4 mil soldados da Polícia Militar tiveram a formatura antecipada em seis meses e que um dia após a cerimônia um desses soldados matou uma pessoa em uma ação. O senador perguntou ao governador: De quem é a culpa? Requião afirmou que não havia nexo de causa e que o soldado se defendeu ao ser atacado por um meliante. Os dois candidatos voltaram a falar de propostas como a volta dos módulos policiais ou o projeto povo.


Em alguns momentos, houve apelação de lado a lado. Osmar afirmou que Requião não era religioso, que não acreditava em Deus e que zombaria dos que têm religião e por isso iria rezar por ele. Requião insistia em dizer que Osmar Dias era desinformado e não tinha assessoria. Mas não houve aprofundamento do debate, fosse em idéias ou em acusações.

>>Leia mais na Folha de Londrina deste sábado


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