O presidente do PT, deputado estadual Ênio Verri, entrou na briga e defendeu o colega partidário, ministro Paulo Bernardo, depois de ouvir as denúncias do governador Roberto Requião (PMDB), sobre superfaturamento de obra ferroviária no Paraná.
Verri desqualificou a fala do governador durante discurso no plenário da Assembleia Legislativa. "O governador não poderia se referir ao minsitro da República da maneira como foi colocado. Se houver algum problema, seria interessante o governador, não na Escolinha, mas dentro de gabinete, tentar achar soluções. Não acredito que o embate resolva o problema. O diálogo, sim. Achei que o governador Requião foi deselegante", afirmou o petista.
A fala do peemedebista não agradou ninguém e evidencia um racha entre os dois partidos no Paraná, já que o PT deve firmar aliança com o PDT, de Osmar Dias, nas eleições de outubro.
"É muito constrangedor uma briga entre PT e PMDB. Um evento como esse acaba por atrapalhar um relacionamento de muitos anos. Espero que o governador reveja a posição dele", disse Verri, que foi por três anos secretário estadual de Planejamento, durante gestão de Requião.