Rodrigo Gouvêa falou pela primeira vez depois de deixar o Centro de Detenção e Ressocialização de Londrina (CDR), na última quinta-feira (5), por meio de habeas corpus. A entrevista coletiva ocorreu na tarde desta quinta-feira (12), no Rotary Club.
Gouvêa passou 24 dias preso acusado de peculato, mau uso do dinheiro público. Segundo o Ministério Público, ele também teria ameaçado testemunhas do processo em que é réu - empregar funcionária fantasma por três meses e partilhar salários com ela.
Rodrigo Gouvêa estava visivelmente emocionado. Diversas vezes evocou Deus e pediu forças para superar esse obstáculo. Gouvêa, afastado do Legislativo por decisão judicial, argumentou que não renunciará o cargo. "Se a Câmara achar que é a favor de abrir a Comissão (Processante), vamos ser votado. Eu não vou renunciar", afirmou.
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Ele atacou adversários falando que essa situação foi orquestrada, mas negou-se a citar os sujeitos. "Eu fui injustiçado. Isso não é marketing político. O que fizeram comigo foi uma tremenda armação, foi uma orquestração com objetivo de me afastar, me prender sem prova alguma", disse.