Brasília - Apesar do empenho pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e da pressão de ministros e governadores sobre os senadores, o governo sofreu sua maior derrota no Senado, com a aprovação do destaque do PFL, por 44 a 31, que aumenta o salário mínimo para R$ 275.
O governo havia fixado o mínimo em R$ 260, que passou a valer a partir de 1º de maio. Aprovado o substitutivo do relator, César Borges (PFL-BA), propondo mínimo de R$ 275, caberá à Câmara dos Deputados manter esse valor ou recompor os R$ 260 propostos pelo governo.
Pelo regimento, cabe à Câmara a última votação da matéria já que ela foi modificada no Senado. Na hipótese de a Câmara aprovar os R$ 275, Lula deve vetar o valor. Com isso, o valor do mínimo voltaria aos R$ 240 que vigorava antes do aumento determinado pelo governo.
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A tendência, porém, é que nesse caso Lula edite uma nova MP definindo novo valor para o mínimo. A votação na Câmara está prevista para acontecer entre os dias 29 e 30. O presidente da Casa, João Paulo (PT-SP), já prometeu ao presidente aprovar o valor de R$ 260, apesar de os líderes da Câmara afirmarem que não será uma tarefa fácil.
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