A transferência da sede da SMAA (Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento) do Parque Municipal Arthur Thomas, na zona sul, para o prédio da Caapsml (Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensões dos Servidores Municipais de Londrina), no Centro Cívico, ocorrida em junho, tem sido criticada por parte dos servidores da pasta.
A principal reclamação é que a mudança foi “sem justificativa” e que o espaço onde está boa parte dos servidores administrativos, no subsolo do prédio, é insuficiente e possui um laudo de insalubridade da DSO (Diretoria de Saúde Ocupacional). Por conta da mudança de sede, houve interrupção do atendimento presencial.
Há vários anos, a SMAA e a SEMA (Secretaria Municipal do Ambiente) ficavam no Parque Arthur Thomas. Segundo relatos ouvidos pela FOLHA, uma parceria do Ambiente com o IAT (Instituto Água e Terra) para o licenciamento ambiental em Londrina foi apontada como justificativa para a mudança da pasta de Agricultura.
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O vice-prefeito e secretário municipal de Agricultura, João Mendonça, que assumiu a pasta no final de abril e foi responsável pelas mudanças, afirma que a cidade precisava avançar do ponto de vista do licenciamento ambiental pleno e que essa transferência de sede já deveria ter acontecido. “O pessoal vinha empurrando e não acontecia, atrasando a cidade”.
“Esse caso da mudança estava travado, conseguimos esse espaço na Caapsml. É um espaço que futuramente não vai caber a secretaria, mas é o espaço do momento”, diz Mendonça, que aponta que o próximo prefeito deverá escolher outra sede para a pasta. Alguns imóveis já estão sendo avaliados.
O secretário reconhece que a mudança gerou “problemas internos” por conta do “comodismo, muitas vezes”. “A pessoa está na zona de conforto e não enxerga o que tem que melhorar para a cidade crescer”, aponta.
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