A direção do Sindicato dos Servidores Municipais de Londrina (Sindserv) apresentou uma nova proposta de negociação à administração municipal: abono emergencial no valor de R$140,00 a serem pagos até setembro.
Segundo o presidente do Sindserv, Marcelo Urbaneja, em setembro o sindicato voltaria a negociar com a administração depois de analisar se houve ou não o aumento na arrecadação. Caso o aumento não se confirme, a direção do Sindserv se comprometeu a devolver o abono em seis parcelas.
Em entrevista a uma rádio local, o secretário de Gestão Pública, Jacks Dias, informou que a proposta é inviável e não altera a alternativa já apresentada pela categoria na sexta-feira (18) durante a primeira rodada de negociação.
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Na sexta-feira o Executivo descartou o abono com a alegação de que ele impactaria R$ 10 milhões nas contas anuais do Município. "A Prefeitura tem um déficit de R$ 25 milhões; a concessão do abono ampliaria ainda mais as despesas do Município", justificou Dias.
Uma segunda rodada aconteceria na quarta-feira (23), às 10 horas, mas conforme Dias está praticamente descartada já que qualquer possibilidade de negociação está condicionada a volta dos servidores ao trabalho.
Às 14 horas, o comando de greve reúne-se com os servidores da saúde para discutir o atendimento nas unidades básicas de saúde.
Cerca de 1,2 mil servidores municipais da área da Saúde deverão receber em casa nos próximos dias, uma correspondência do secretário da Saúde, Sílvio Fernandes, convocando para o retorno ao trabalho.
Segundo o secretário, a convocação está sendo feita para atender à recomendação administrativa encaminhada dia 17 pelo promotor de Defesa da Saúde Pública, Paulo Tavares, que determinou à administração e ao Sindicato dos Servidores Municipais (Sindserv), medidas para a normalização do atendimento nas 53 unidades básicas de saúde do município.