O prefeito de Curitiba, Cassio Taniguchi (PFL), disse nesta quarta-feira que as denúncias contra a sua administração, investigadas pelo Ministério Público estadual, não devem refletir na campanha do senador Alvaro Dias (PDT) ao governo do Estado. Cassio, que virou cabo eleitoral de Alvaro há aproximadamente duas semanas, não acredita que os questionamentos, segundo ele improcedentes, serão acolhidos judicialmente.
Cassio é acusado de fazer caixa dois na campanha pela reeleição de 2000, quando pelo menos R$ 17 milhões deixaram de ser contabilizados junto à Justiça Eleitoral, de movimentar dinheiro público sem observar a lei que regulamenta as licitações e ainda de descumprir ordem judicial deixando de incluir no orçamento de 1998 os valores dos precatórios de dois imóveis rurais num total de R$ 3,5 milhões. O prefeito é acusado ainda, pelo PMDB de Roberto Requião, de usar funcionários municipais para pedir votos para Alvaro.
O prefeito disse que apóia Alvaro por uma questão de governabilidade e que as denúncias peemedebistas têm como meta atingir o candidato pedetista. ''Nunca usei funcionários da Prefeitura de Curitiba para campanha de qualquer outro candidato. São voluntários. Esses funcionários trabalham fora do horário de expediente. Eles têm o direito de expressar o que pensam e fazer campanha para quem quiserem. Ainda não estamos vivemos sob a ditadura de Roberto Requião. Espero que nem venhamos a viver'', complementou o prefeito.
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Quanto às denúncias formuladas pelo Ministério Público, Cassio disse que confia na Justiça. ''Cabe ao Ministério Público acusar. Aos meus advogados, cabe o contraditório. As acusações são infundadas e vamos provar isso'', complementou.