O concurso para escolher os três novos auditores do Tribunal de Contas do Estado (TCE) será completamente transparente. A promessa é do presidente do órgão, Rafael Iatauro, que quer representantes da sociedade acompanhando o processo para atestar sua lisura. Uma comissão para definir as regras do processo seletivo deve ser formada nesta terça-feira, sendo presidida pelo corregedor-geral do TCE, Nestor Baptista.
A Ordem dos Advogados do Brasil e os conselhos regionais de Contabilidade, Economia e de Administração serão chamados para avaliar o processo seletivo, que deve ser realizado pela Fundação Getúlio Vargas. ''Não queremos deixar dúvida nenhuma. De repente, algum conhecido é aprovado, e se o processo não for transparente a imprensa inteira cai em cima, e com razão'', comentou Iatauro.
É a primeira vez que um concurso será realizado para a escolha dos auditores do TCE no Paraná. A Constituição federal previa que todos os novos cargos a partir de 1988 fossem escolhidos dessa forma, mas um artigo da Constituição paranaense determinava a escolha dos auditores por indicação do governador ou da Assembléia Legislativa. Uma decisão do Supremo Tribunal de Justiça derrubou o artigo da legislação estadual.
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Segundo Iatauro, o novo concurso não deve criar nenhum atrito com os poderes Executivo ou Legislativo. ''Não estamos fazendo o concurso para agradar ou desagradar ninguém. Estamos apenas cumprindo a lei'', afirmou o presidente do TCE. Pela Constituição, apenas o cargo de conselheiro do TCE é preenchido por indicação.