As trocas de partido - consolidadas no sábado, com o final do prazo para mudanças - colocaram alguns deputados em situação delicada. Ricardo Chab, por exemplo, votou a favor da venda da Copel em agosto, mas agora promete obedecer às diretrizes do PMDB (contrário à privatização).
"Vou seguir a linha do partido", prometeu. Chab assinou ficha no PMDB porque seu aliado político, o ex-governador Paulo Pimentel, optou pela legenda.
Algaci Túlio (PSDB) é outro caso. Ele estava do PTB (legenda governista), mas votou contra a venda da estatal e vinha se posicionando contra o governo em diversos temas. Ao assinar ficha no ninho tucano, permanece na bancada governista.
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Apesar do crescimento da oposição (o PDT, por exemplo, subiu de dois para seis representantes), os deputados que optaram pelo PDT saíram do PSDB e votaram contra o Palácio Iguaçu no caso Copel.
O vice-líder do governo, Ademar Traiano, trocou o PTB pelo PSDB. Segundo ele, os tucanos vão apoiar o governo. No caso do PL, que agora tem três parlamentares, a liderança do governo prefere contar, com certeza, com apenas um voto: o do ex-pefelista Chico Noroeste.