Manifestantes e policiais militares entraram em confronto, por volta das 14 horas de ontem, na rampa de acesso da Assembléia Legislativa. Pelo menos um PM foi ferido na mão por uma pedrada e dois manifestantes tiveram ferimentos leves causados por golpes de cassetete dos policiais.
A confusão começou quando um grupo de estudantes foi impedido de entrar no prédio. O portão foi derrubado e os manifestantes tentaram subir a rampa correndo para escapar dos PMs. Em menor número, os policiais não conseguiram conter a multidão. Alguns foram agarrados, outros atingidos pelos cassetetes e escudos.
Os 25 aspirantes que faziam o isolamento da rampa – todos ainda alunos da Academia de Polícia– decidiram recuar até a porta de entrada, onde fizeram um cordão de isolamento. Houve troca de empurrões com deputados que tentavam abrir caminho para os manifestantes.
Algaci Tulio (PTB) criticou a ação dos policiais. "Houve um pouco de exagero da polícia. Não há razão para ficar correndo atrás de estudantes com cassetetes", disse. O fato do grupo ser formado por aspirantes a soldado deixou Algaci preocupado. "É um risco que a PM está correndo. Essa gente inexperiente não está preparada para conflitos."
O comandante do grupo de aspirantes, que se identificou como capitão Donadello, assegurou que os recrutas estavam preparados para agir. "Eles são policiais", disse. O militar afirmou que os policiais só reagiram diante dos danos causados ao "patrimônio público".
No final da tarde, 176 policiais militares foram chamados para cercar o prédio e isolar os estudantes dentro do plenário. A previsão do comando da PM é de que, hoje, outros mil policiais estarão de prontidão no Centro Cívico.
A confusão começou quando um grupo de estudantes foi impedido de entrar no prédio. O portão foi derrubado e os manifestantes tentaram subir a rampa correndo para escapar dos PMs. Em menor número, os policiais não conseguiram conter a multidão. Alguns foram agarrados, outros atingidos pelos cassetetes e escudos.
Os 25 aspirantes que faziam o isolamento da rampa – todos ainda alunos da Academia de Polícia– decidiram recuar até a porta de entrada, onde fizeram um cordão de isolamento. Houve troca de empurrões com deputados que tentavam abrir caminho para os manifestantes.
Algaci Tulio (PTB) criticou a ação dos policiais. "Houve um pouco de exagero da polícia. Não há razão para ficar correndo atrás de estudantes com cassetetes", disse. O fato do grupo ser formado por aspirantes a soldado deixou Algaci preocupado. "É um risco que a PM está correndo. Essa gente inexperiente não está preparada para conflitos."
O comandante do grupo de aspirantes, que se identificou como capitão Donadello, assegurou que os recrutas estavam preparados para agir. "Eles são policiais", disse. O militar afirmou que os policiais só reagiram diante dos danos causados ao "patrimônio público".
No final da tarde, 176 policiais militares foram chamados para cercar o prédio e isolar os estudantes dentro do plenário. A previsão do comando da PM é de que, hoje, outros mil policiais estarão de prontidão no Centro Cívico.