Pela terceira vez em eleições, os candidatos poderão utilizar o financiamento coletivo de campanhas, conhecido como crowdfunding ou “vaquinha virtual”. A arrecadação de recursos começou no último dia 15 de maio e é feita por meio de empresas cadastradas no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Esse tipo de financiamento de campanha foi instituído pela reforma eleitoral em 2017, sendo utilizado nas eleições de 2018 e 2020.
A “vaquinha virtual”, como o nome já diz, funciona por meio da internet e de aplicativos controlados por empresas especializadas. Segundo o TSE, até o momento há 14 empresas aptas para prestar o serviço e outras 12 em fase de cadastramento.
Pela lei, a empresa é obrigada a identificar cada um dos doadores e discriminar individualmente as quantias doadas, a forma de pagamento e a data de contribuição.
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Entre alguns dos partidos com as maiores bancadas na Assembleia Legislativa, a “vaquinha eleitoral” é um instrumento que tende a ser usado nas eleições de outubro, conforme seus líderes afirmam à FOLHA.
O início da captação de recursos não tem relação com a campanha eleitoral, que começa só em agosto, e é por isso que no PSD o uso ainda é incerto. Segundo o governador Ratinho Junior, presidente da sigla, é cedo para definir se a “vaquinha" recurso será necessária.
“Ainda não sentei com o pessoal do nosso partido para ver se a gente vai fazer esse projeto, se realmente teremos necessidade de usar, ainda não parei para pensar. Meu foco neste momento é trabalhar para o Estado. As convenções irão acontecer somente no início de agosto, então temos muito tempo para discutir essa questão”, afirma.
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