Oito dos 19 vereadores da legislatura 2025-2028 da CML (Câmara Municipal de Londrina) assumirão o cargo pela primeira vez, um índice de renovação de 42%. Entre os novatos, as bandeiras incluem a valorização da vida e da família, o esporte, a causa animal e o desenvolvimento econômico - mostrando um predomínio da pauta conservadora.
Os reeleitos são Deivid Wisley (Republicanos), com 16.212 votos (6,28%); Jessicão (PP), 15.057 (5,83%); Flávia Cabral, (PP) 5.751 (2,23%); Chavão (Republicanos), 5.655 (2,19%); Giovani Mattos (PSD), 5.596 (2,17%); Lenir de Assis (PT), 4.737 (1,83%); Santão (PL), 3.984 (1,53%); Emanoel Gomes (Republicanos), 3.143 (1,22%); Roberto Fú (PL), 3.097 (1,20%); Mestre Madureira (PP), 3.091 (1,2%); e Matheus Thum (PP), 3.003 (1,16%).
"O percentual de renovação está dentro do esperado, não foi nem excessivo e nem muito pequeno. Precisamos ter pessoas novas entrando e ter o conhecimento daqueles que já estão lá. Eu acho que a composição mais sadia seria essa, uma renovação lenta", destaca o cientista político e advogado Marcelos Curti.
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A FOLHA conversou com os oito novos vereadores de Londrina:
MICHELE THOMAZINHO (PL)
Entre os novos parlamentares, a enfermeira Michele Thomazinho (PL) foi a mais votada, com 6.984 votos (2,70%). Ela avalia que o desempenho nas urnas foi “muito bom”, fruto de um trabalho realizado nos últimos anos na cidade.
“É um trabalho que começou em 2020 com o movimento de mães ‘Eu Decido Pelo Meu Filho’, na pauta em defesa da autonomia dos médicos, com as questões da pandemia, a reabertura do comércio e das escolas, contra a imposição do passaporte sanitário”, afirma Thomazinho, que rechaça o rótulo de “antivacina". “Nunca foi esse o nosso objetivo, mas discutir, de fato, a ciência e a liberdade dos pais.”
Na Câmara, ela cita a liberdade familiar como sua principal bandeira, tratando da saúde das crianças, combatendo o passaporte sanitário e defendendo a possibilidade de os pais escolherem o melhor modelo educacional. Ela também é contra a "ideologia de gênero no material escolar" e "os banheiros trans nos espaços públicos".
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