Os vereadores Edoel Rocha (PMDB) e Luiz Gustavo Gurgel (PDT) foram convocados a depor na segunda-feira por membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instalada na Câmara de Campo Mourão para apurar a denúncia de que parlamentares estariam ficando com parte do salário de seus assessores.
Eles foram convocados pela comissão porque foram citados em depoimentos de vários assessores e ex-assessores. Os dois vereadores negam a acusação.
O primeiro a citar os nomes de Rocha e Gurgel foi o vereador Isidoro Moraes (PMDB), o que causou imediata reação dos acusados.
Leia mais:
Indiciamento de Bolsonaro alavanca outras candidaturas de direita no Brasil
Bolsonaro rebate Eduardo e, mesmo inelegível, diz ser 'plano A, B e C' para 2026
Sede da Câmara de Londrina será entregue dia 10 e vai receber posse, diz presidente
Deputados paranaenses confirmam emendas para o Teatro Municipal de Londrina
''Ele (Isidoro) deveria apresentar projetos que beneficiem a população ao invés de ficar caluniando os outros'', disparou Rocha.
Para Gurgel, a afirmação de Moraes foi ''absurda''. Apesar da acuações, ninguém apresentou provas. As declarações são apenas de que haviam ''boatos'' a respeito.
A primeira vereadora acusada, Maria Verci Ribeiro (PSL), já prestou depoimento e negou que se apropriasse do salário da assessora.
Tanto a ex-assessora dela, Ana Alice Machado Tonolo, como a atual, Fabiana Tavares Bassi, também negaram a divisão salarial. As duas são noras de Maria Verci.
O assessor do PV, Jair Elias dos Santos Júnior, no entanto, disse à CPI que Fabiana contou a ele que dividia o salário com a vereadora. Moraes disse o mesmo sobre Ana Alice.
Leia mais na edição desta sexta-feira da Folha de Londrina