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Homenagem

Vice de Wilson Moreira recebe cidadania honorária em Londrina

Redação Bonde com CML
12 dez 2013 às 15:12

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A Câmara de Vereadores realiza nesta sexta-feira (13/12), às 20h, a sessão solene para a entrega do título de Cidadão Honorário de Londrina ao jornalista Délio Nunes Cézar, também advogado, vereador da 6ª Legislatura e eleito vice-prefeito de Londrina para o mandato de 1983 a 1988, durante a gestão de Wilson Moreira, já falecido. A iniciativa para a concessão da honraria é da vereadora Elza Correia (PMDB), foi subscrita por mais 11 vereadores e sancionada em setembro por meio da lei n° 11.908/2013.

Délio Nunes Cézar nasceu em Alegre (ES), em 8 de abril de 1939 e dois meses depois a família mudou-se para Alto Jequitibá (MG). Terceiro filho de uma família de oito irmãos, Délio Cézar estudou no Colégio Evangélico daquela cidade, onde cursou o primário e parte do curso ginasial. Em fevereiro de 1954, ao completar 14 anos, mudou-se com a família para Londrina, cidade onde um dos irmãos, dentista recém-formado, já havia se estabelecido.

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Délio Cézar foi contínuo da Caixa Econômica Federal, trabalhou no comércio e no Banco Comércio e Indústria de São Paulo. Membro da Igreja Presbiteriana, fazia teatro e o Jornal da Mocidade. Alguns anos mais tarde foi para São Paulo (SP), onde ingressou no curso de jornalismo da Fundação Casper Líbero, passando também a atuar como free-lancer em jornais de bairro. Foi na capital paulista que iniciou sua militância política no Partido Comunista Brasileiro (PCB) e a atuação cultural no Teatro Brasileiro de Comédia, Teatro Oficina e Teatro de Arena.

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Em São Paulo teve contato com atores como Gianfrasco Guarnieri, Juca de Oliveira e Flávio Migliaccio e conheceu ainda o filósofo francês Jean-Paul Sartre e o sociólogo Fernando Henrique Cardoso. Voltou para Londrina em 1961 e assumiu a chefia da sucursal do jornal Última Hora, contribuindo para formação de vários jornalistas que atuaram na imprensa londrinense. O jornal foi fechado pela Ditadura Militar no dia 1° de abril de 1964 e Délio foi trabalhar na Folha de Londrina.

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Em 1964 ingressou no curso de Direito da Faculdade Estadual de Direito, mais tarde incorporada à Universidade Estadual de Londrina (UEL). Ajudou a criar os Jogos Universitários e em 1968 o Festival Universitário de Londrina, que reunia concursos de música, teatro, artes plásticas, contos e jograis. O Festival transformou-se mais tarde no atual Festival Internacional de Londrina (FILO), que este ano realizou a sua 45ª edição. Participou da fundação do diretório municipal do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e foi eleito vereador pelo partido com 733 votos para a 6ª Legislatura (1969-1973).


Em 1982 foi eleito vice-prefeito de Londrina, já no PMDB, na chapa liderada por Wilson Moreira, para o mandato de 1983 a 1988. Além das funções de vice-prefeito foi secretário Geral e secretário de Comunicação da prefeitura. Participou ativamente da recuperação das finanças do município e assumiu interinamente a Prefeitura de Londrina por 17 vezes. Foi o responsável pela concepção do Zerão e do Anfiteatro naquele local, antigamente conhecido como Buracão do Azevedo.


Como jornalista, após atuar no Última Hora e na Folha de Londrina, Délio Cézar ajudou a fundar o jornal Diário de Londrina, o Jornal Panorama e a sucursal londrinense da Tribuna da Cidade. Chefiou o departamento de telejornalismo da TV Tibagi, de Apucarana. Em 1989, participou da fundação do Jornal de Londrina, hoje sob o comando da Rede Paranaense de Comunicação. Também publicou a partir de 1999 uma coluna diária na internet, na página Londrinews, leitura obrigatória no meio político e jornalístico. Em 2001, Délio Cézar publicou o livro "A Primavera de Londrina", coletânea das notas publicadas na internet.

Délio Cézar participou ainda, juntamente com Leonardo Henrique dos Santos e Pedro Afonso Scucuglia, da criação da agência de publicidade CGD, abreviatura de Central Geral dos Desempregados. Como advogado atuou na área criminal com o professor Vitório Constantino e chegou a montar escritório com alguns colegas londrinenses, tendo participado de mais de 20 júris em Londrina e outras cidades.


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