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'Deu a Louca em Hollywood' é um insulto às inteligências primárias

Carlos Eduardo Lourenço Jorge - Folha de Londrina
29 mar 2007 às 17:25
- Divulgação
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O que mais aflige diante da estréia de um produto tão ínfimo como este lançamento nacional ''Deu a Louca em Hollywood'' é que o disparate em questão usurpa o lugar de títulos que realmente importam, até mesmo como alternativas apenas de entretenimento digno, caso de ''Maria Antonieta''.

Ou se coloca no espaço que seria bem melhor aproveitado com produções de maior peso, como ''Cartas de Iwo Jima'', ''Filhos da Esperança'', ''Labirinto do Fauno'', ou ainda ''Notas de Um Escandalo'' ou ''O Último Rei da Escócia'' - a referência é tão somente a filmes recentes e de ostensiva circulação na mídia, por conta das premiações mais notórias.

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Resumir a trama de ''Epic Movie'' carece de qualquer sentido, mas é do oficio, então vá lá. Pelo menos é preciso enumerar que esta rasteira tentativa de fazer comédia inclui menção a sucessos de bilheteria como ''O Código Da Vinci'', ''As Crônicas de Nárnia'', a saga ''X-Men'', ''Superman - O Retorno'', ''A Fantástica Fábrica de Chocolate'', ''Serpentes a Bordo'', ''Piratas do Caribe'' e até ''Borat'', neste caso específico para escancarar de vez o estéril atrevimento da dupla de realizadores, Friedberg & Seltzer, nomes para despencar no ostracismo sem volta.

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Para se ter uma idéia do que desfila na tela, a visão deste filme quase provoca saudades de ''Todo Mundo em Pânico'' e coisas adjacentes, não fossem eles também muito precários. O que já diz tudo.


Em vez da caricaturar personagens e parodiar situações de filmes alheios, dando uma reviravolta engraçada e/ou original, o roteiro se limita a simplesmente copiar e sair pela tangente. Os quatro protagonistas são tão ineptos para fazer a platéia pelo menos sorrir como os personagens que interpretam. E os gags com chutes dirigidos às genitálias são repetidos com tal veemência que os criadores parecem convictos de que há alguma graça nesta estupidez.

Para não encerrar em total e franca amargura, mencione-se (a favor?!) uma bizarra imitação de Johnny Depp como o cicerone da fábrica de chocolate. E é só. A sugestão é que a visita ao cinema seja substituída por alguma coisa mais interessante. Qualquer coisa, quem sabe um comercial televisivo de péssima qualidade...


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