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A Administração do futuro - parte 1

12 nov 2009 às 20:42
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Toda pequena mudança no início de um sistema de eventos, traz uma série de conseqüências/alterações de forma que no final, o sistema inicial foi completamente alterado. A esse evento, os físicos chamam de "Teoria do Caos", ou efeito borboleta*, presente em nosso cotidiano de maneira quase imperceptível, tem impacto significante em todo momento de nossa existência.
Quem desenvolveu os primeiros estudos a respeito disso foi o meteorologista americano Edward Lorenz, trazendo à teoria do caos, um aspecto realmente científico. Essa teoria é o que justifica a aplicação do conhecimento individual como método de realização de tarefas na empresa e comportamento das pessoas.
Desde seu início, a administração sempre buscou o controle e ordem de todos os processos que envolvem o funcionamento da organização, mas existe um número tão grande de variáveis, que esse controle é apenas fictício. Toda estruturação de uma empresa no sentido de controlar a totalidade dos eventos serve apenas para aproximá-la da extinção. A administração se traduz então, em resolver situações pontuais, que acontecem dentro de um planejamento inicial – situações não previstas – que na verdade simplesmente não podiam ser idealizadas, porque as pessoas são tão mutáveis quanto os momentos da existência e suas atitudes nada mais são do que reflexos de suas sensações e atitudes.
Nossos sistemas de controle não são capazes de controlar a totalidade de variáveis envolvidas em todos os eventos da empresa. O que permite que consigamos obter resultados positivos é a capacidade humana de sobressair-se das adversidades, todos os entes pensantes de um sistema, atuam de maneira a solucionar quaisquer eventos não previstos ou não desejados.
Se alinharmos todas essas atitudes e resultados num sistema cartesiano padrão da administração, o resultado seria um sistema infinito, porque cada mínima alteração nos processos, causas e efeitos, geram uma linha totalmente nova de ações e eventos dentro do sistema. Imaginemos uma grande nuvem de pássaros, milhões de aves interagindo como se fossem um único organismo, como entre eles, existisse um perfeito e completo manual de comportamento e ações.
Na verdade, o movimento gerado pela multidão de aves é o resultado da percepção individual de cada integrante, tendo apenas regras simples de comportamento e ações a serem tomadas. É a ordem gerada do (aparente) caos.
Cada integrante do sistema sabe exatamente com o que deve se preocupar e qual o objetivo a ser atingido. A execução é estabelecida a partir de processos básicos de planejamento, mas determinam apenas os objetivos e preocupações principais, aquelas que determinam o caminho a ser seguido, mas a operação das etapas necessárias à execução do processo, fica totalmente por conta do conhecimento e atitudes individuais dos integrantes, que individualmente conseguem reagir de maneira muito mais rápida e eficiente às necessidades de execução do processo.

* Nome atribuído em função da aparência do gráfico gerado com a equação

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