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A Microsoft e o código aberto

13 nov 2006 às 11:00
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Situação improvável a pouco tempo, a participação da Microsoft na LinuxWorld/2006, mostrava que seria um ano de agradáveis surpresas. Agradáveis porque pela primeira vez, se apresenta um "meio-termo" entre os dois sistemas, num esforço para atender as reivindicações dos usuários e não apenas aos próprios interesses das companhias. Já em 2002, a MS acenava (ainda que de maneira tímida) com essa possibilidade, e muito bem vinda por sinal, pois a incompatibilidade dentro da TI cria uma infinita quantidade de transtornos, obrigando a tomada de decisões que nem sempre são as mais adequadas.


Na primeira semana de novembro, foi formalizado o acordo de esforço para o funcionamento conjunto, e harmônico do SuSe Linux e do Windows, bem como da integração do OpenOffice e Office. O anúncio foi feito por Steve Ballmer, Chief Executive Officer (CEO) da Microsoft, e Ron Hovsepian, CEO da Novell, em São Francisco, nos Estados Unidos. E esse fato, só trará vantagens para os administradores de TI.

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Desde sempre, aponto a inexorável junção das áreas de TI e Administração, e como conseqüência, a incorporação de seus princípios básicos. Entre eles um dos mais importantes (e que na verdade já era um termo comum): "flexibilidade". Não significa que o projeto será constantemente alterado, criando confusão, mas sim que o projeto tem uma adaptabilidade suficiente para manter seus objetivos mesmo com mudança de cenário, aplicando as melhores soluções para cada um dos momentos. Numa primeira análise, parece loucura ou uma idéia inaplicável, mas se pensarmos na constante evolução tecnológica, esse modelo de planejamento mais que adequado, é fundamentalmente necessário.

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O calor da antiga discussão já baixou um pouco, não se fala mais sobre quem é "melhor ou pior", mas sim em aproveitar tudo que é bom, se fala em integração, funcionalidade, produtividade, termos que são muito comuns na administração e que passaram a fazer parte do dia-a-dia da TI, afinal, as empresas cada vez mas estão direcionando seus esforços em sua verdadeira atividade, a tecnologia se torna, definitivamente, uma ferramenta, como parte do processo para atingir os verdadeiros objetivos da corporação.

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"...em alguns casos, as pessoas querem usar Linux, rodar o Windows virtualmente ou gerenciar seu sistema Linux usando a tecnologia da Microsoft. ..."- Bill Hilf, diretor geral do grupo de estratégia para plataformas da Microsoft.


Essa mudança de visão da Microsoft mostra que o mercado já decidiu o que está querendo, e que apesar de um conjunto enorme de facilidades na utilização das ferramentas MS, está disposto a aderir àquilo que está consolidado: O SOFTWARE LIVRE. Claro, muitas pessoas ainda não compreenderam o verdadeiro significado disso.

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Existe uma confusão que precisa ser esclarecida urgentemente: LIVRE e GRÁTIS SÃO COISAS beeem diferentes. Penso que a confusão vem dos termos em inglês (free significa tanto livre quanto grátis). Essa explicação se faz necessária porque a principal vantagem na utilização do código aberto (livre) está justamente na possibilidade de personalização, na sua flexibilidade em atender demandas específicas, ajustável de acordo com as necessidades e não necessariamente, em seu valor ($). Algumas ferramentas de software livre, quando adquiridas de prestadores de serviços, podem custar até mais do que os sistemas proprietários.


Outro fato importante, é lembrar que não penas os produtos MS são códigos proprietários, a discussão se dá principalmente em torno dos sistemas operacionais e aplicativos de escritório, mas na área de gerenciamento de imagens, as ferramentas mais utilizadas ainda são proprietárias.

O acordo entre essas empresas, representa o primeiro passo de um novo momento, onde os administradores de TI terão muito mais flexibilidade e estabilidade em seus ambientes híbridos, valendo-se do que existe de melhor, em qualquer cenário mercadológico. Tomara que outras empresas se disponham a seguir a MS nesse passo corajoso, que não demonstra derrota frente ao código aberto, nos mostra como se tornou e consolida sua posição como a maior empresa de software do planeta.


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