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A (sempre) complicada arte de trabalhar em grupo

27 nov 2011 às 12:28
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As sociedades de insetos são as formas de vida em grupo mais bem sucedidas em todo planeta. O funcionamento dessas comunidades são absulotamente impecáveis, praticamente como se fosse um único organismo, funcionando num ritmo perfeito, onde cada indivíduo tem uma tarefa tão bem definida e compreendida que sequer existem postos de controle ou verificações. Tudo simplesmente funciona.
Claro, o custo dessa perfeição operacional é a individualidade dos componentes... Eles não a têm. Funcionam como máquinas programadas para uma determinada tarefa... Nenhum questionamento, nenhum ego, nenhuma opinião, nenhum pensamento. Aparentemente ótimo, mas quando alguma eventualidade ocorre, dificilmente sabem como contorná-la de forma eficaz, e muitas vezes, simplesmente não se consegue identificar uma maneira. Antever situações indesejadas então? Jamais.
A capacidade humana de desenvolvimento de raciocínio complexo é uma benção em nossos projetos administrativos, conseguimos desenhar cenários e antever uma quantidade significativa de possibilidades, e preparar alternativas a possíveis problemas que venham a ocorrer. Nossos métodos produtivos estão cada vez melhores e cada vez mais eficientes. Infelizmente, a mesma individualidade que possibilita essa eficiência toda, é o principal fator que complica e muitas vezes inviabiliza o trabalho em grupo.
O "jogo de cintura" necessário para conseguirmos contornar todos os egos, individualismos, ideias e questionamentos propostos pelas pessoas é um desafio significativo, saber contornar, alinhar e convencer são características relevantes a todos os envolvidos em tarefas onde participam outras pessoas. É realmente muito complexo lidar com pessoas e uma arte desenvolvida todos os dias, sem previsão de conclusão. As mesmas pessoas, são diferentes todos os dias, exigindo um aprendizado contínuo e por que não afirmar, eterno.
Mais do que em qualquer época, o individualismo se consolida como o principal desafio. As pessoas – na grande maioria – preocupam-se apenas consigo mesmas, e todo resto, incluindo outras pessoas são secundários. É difícil entender que o trabalho em grupo, que o bem estar da empresa onde atuamos significa o bem estar de todos os componentes e que a equipe tem valor apenas quando funciona de forma coordenada e coesa.
Todos têm sua importância e papel a desempenhar. Mais difícil ainda, para algumas pessoas, é lembrar que o Universo não gira ao seu redor. E normalmente são esses indivíduos, que conseguem transformar detalhes insignificantes em problemas que comprometem todo projeto e incrivelmente, não conseguem visualizar claramente toda amplitude dessas atitudes e quantas pessoas são afetadas.
Deve ser um esforço constante das corporações em tornar seus quadros de colaboradores em grandes grupos de trabalho coletivo. Onde esses componentes, com seu individualismo, consiga identificar que fazer parte de um grupo, significa abrir mão de algumas ideias, aderir a outras apresentar novas, tornar-se realmente parte produtiva de um conjunto de pessoas e atividades que precisam ter resultados positivos trabalhando em conjunto. O prejuízo sempre é coletivo.
Profissionalismo significa participar de maneira positiva, identificar problemas sim, mas insistir em apontar minúsculas coisas transformando-as em verdadeiros problemas, além de não ser profissional, é burrice.
Compreender nosso papel no grupo e mostrar que o grupo é importante faz com que nosso dia a dia aconteça de maneira mais agradável e eficiente. Não precisamos abandonar nossa personalidade para viver em grupo. Apenas precisamos ser profissionais, e compreender que sozinhos, não chegamos a lugar algum e que o benefício da equipe, o resultado do grupo, é uma realização pessoal, individual, porque se funcionou, fizemos a diferença!

Pense.

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