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A tomada de decisão versus as armadilhas da tecnologia

04 mar 2005 às 11:00
vídeo MPEG4, wireless Bluetooth®, câmera digital, toques em MP3, Java e até faz ligações. -
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Basta ler qualquer revista que fale sobre tecnologia, para nos maravilharmos com os inúmeros lançamentos de produtos que acontecem todos os dias. Os telefones celulares deveriam ter seu nome alterado, pois tira fotos, envia e-mail, navega na WEB, determina sua posição através do GPS e pasmem, até ligações telefônicas eles realizam.

Agregar funções diversas representa a busca pela comodidade, ferramentas multifuncionais que auxiliem na produtividade, tornando mais ágeis os processos operacionais do dia-a-dia. Mas é importante observar que, toda essa tecnologia, não vem como bônus, ela custa, e muitas vezes, custa muito caro, levando-nos a pensar muito mais seriamente sobre a real utilidade dos equipamentos, e diferenciar as ferramentas realmente úteis dos modismos tecnológicos.

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Na administração, é importantíssimo saber identificar de forma racional quais as necessidades demandadas, para uma tomada de decisão mais adequada e coerente. Por exemplo, se a empresa necessita de um instrumento de escrita, poderíamos escolher entre uma caneta esferográfica comum ou uma caneta Mont Blanc. Nesse caso, obviamente a escolha sensata é pelo produto que solucione a necessidade e seja economicamente viável. Mas essa análise muitas vezes fica confusa quando se trata de tecnologia. As diversas funções agregadas ao produto original (telefone celular, por exemplo) nos levam, inconscientemente, a justificar escolhas dispendiosas com argumentos tecnológicos, que quase sempre se apresentam inúteis.

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O processo de escolha em tecnologia deve estar sempre embasado com análises coesas da relação "Custo versus Benefício", e jamais em considerações particulares motivadas por sentimentos. Escolher entre o Windows e o Linux, por exemplo, deve ser em virtude de características reais de pontos fortes e fracos e nunca: "porque eu gosto/quero!". O mesmo raciocínio deve ser empregado para qualquer decisão (não apenas nas tecnológicas), decisões passionais podem comprometer toda a corporação.

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A tecnologia, com a evolução em um exponencial ritmo de novidades, é um daqueles irrecusáveis convites à elaboração de desejos e sonhos de consumo, aparelhos com milhões de funções, opções de personalização – importantíssimo aos seres humanos: exclusividade, e uma promessa de que todos os problemas serão resolvidos com um único equipamento. Mas o que acaba acontecendo de verdade, é que utilizamos uma ínfima parte do potencial das ferramentas, tornando esses equipamentos nos mais caros bibelôs da atualidade.


Nas empresas, na administração, no processo de tomada de decisões, não podemos nos dar a esse "luxo". A demanda deve ser intensamente avaliada, e as soluções tecnológicas testadas e adequadas às necessidades. Nunca se deve criar aplicações em função das ferramentas, deve-se criar aplicações que venham a melhorar os processos e na seqüência confrontar com a tecnologia disponível, senão acaba-se criando soluções para problemas inexistentes, e acentuando os problemas que já existem.

A evolução tecnológica não vai parar, ao contrário, ela tende a ser cada vez mais rápida. Aos gestores, cabe determinar um rumo adequado a essa evolução, buscando o desenvolvimento de ferramentas e soluções que possam ser agregadas às corporações, não apenas modismos, mas aplicações que atendam verdadeiramente a demanda empresarial. Mas, quando não estivermos vestidos de gestores, não custa nada olhar os catálogos das novidades e sonhar com os últimos e mais modernos lançamentos...


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