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E o mundo não acabou...

31 dez 1969 às 21:33
vista aérea da região onde está localizado o LHC, com sua simulação (em amarelo) -
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A sigla LHC (Large Hadron Colider) significa Grande Colisor de Hádrons, em inglês. Os hádrons são o nome genérico das partículas que são compostas por quarks, os componentes básicos dos prótons e nêutrons. Linguagem toda particular da Física, daqueles termos que assustam, mas estão tão presentes em nosso dia-a-dia quanto o telefone celular ou computadores, aliás, a Física tem participação importante no avanço tecnológico, principalmente a quântica, que promete uma verdadeira revolução na forma que os computadores funcionarão no futuro.

O LHC marca um novo momento, uma nova era no estudo físico um exemplo de como a era do conhecimento e seu modelo de cooperação pode ir longe. Carinhosamente apelidado de "a maior máquina do mundo" – pelo menos até agora, esse gigantesco acelerador de partículas consiste num dos mais ambiciosos projetos científicos já vistos. Com 27km de diâmetro em sua forma circular, localizado no subterrâneo, na fronteira Franco-Suiça, essa enorme máquina contou com a participação de um verdadeiro exército de cientistas e técnicos do mundo todo (inclusive brasileiros).

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A máquina espanta pelo seu tamanho, só não espanta mais que sua proposta: Acelerar partículas a 99,99% da velocidade da luz (a velocidade da luz é de 300.000 km/s) em sentidos opostos, forçando-as a colidirem e observar quais os efeitos desse evento. O principal objetivo é descobrir a teórica partícula "bóson de Higgs" – a partícula de Deus, que seria uma espécie de "molde" para todas as partículas existentes e conseqüentemente de tudo que conhecemos. Os aceleradores de partículas não são novidade no universo da Física, mas nunca foram grandes a ponto de conseguir velocidades tão espetaculares e a maciça carga de energia que as colisões irão gerar.

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A Física espera uma grande revolução em suas bases principais as teorias da relatividade e a quântica, que explicam muitas coisas, mas não funcionam quando aplicadas em conjunto, o que faz imaginar que alguma coisa está errada na forma como a equação está estabelecida hoje.

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O acionamento do LHC por enquanto foi apenas um teste, para verificação de todas as suas inúmeras partes e componentes. Assegurar que tudo esteja funcionando de acordo com os cálculos. A preocupação parece exagerada, mas existe uma possibilidade de que as partículas colidindo, possam criar uma reação em cadeia que ameaçaria todo o planeta, mesmo com uma chance menor de 1% de que isso aconteça, todo cuidado é pouco, afinal, nem mesmo os envolvidos no projeto têm total certeza do que vai acontecer.


Entre as teóricas que geram pânico, existe uma bastante especial, que seria o surgimento de minúsculos buracos-negros, teoricamente – teoricamente – sem energia suficiente para criar nenhum efeito desagradável. No entanto, os cálculos envolvidos são muito complexos e alguns cientistas, como o Sr. Stephen Hawking, que não acreditam na descoberta do bóson de Higgs, mas não descartam que "alguma coisa será descoberta", o que pode assustar muito aqueles mais sugestionáveis.

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A esse cenário, junte a invasão de um dos computadores do projeto por um grupo de hackers da Grécia, e o evento se torna mínimo muito mais "interessante".


É um projeto ambicioso e muito ainda há de se falar, especular e profetizar sobre seus resultados – a um custo de 3 Bilhões de Euros, espero realmente que eles sejam bons – mas é inegável o sucesso de uma empreitada desse porte, o funcionamento inicial foi perfeito, mostrando quão importantes são a organização, planejamento, conhecimento e uma excelente equipe colaborativa.

Ainda que nossas empresas não busquem as partículas que deram origem ao Universo, devemos seguir o exemplo deles, os resultados certamente serão satisfatórios quando aplicarmos os conceitos da era do conhecimento em nosso dia-a-dia corporativo.


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