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Microsoft ingressa no código-aberto

12 dez 2002 às 17:25
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Até que demorou. Segundo uma previsão do META GROUP – com a qual concordo plenamente – a gigante do software iniciará o desenvolvimento de programas compatíveis com os sistemas de código aberto, o que é perfeitamente compreensível. Para o próximo ano, o crescimento esperado da plataforma Linux (em suas diversas e inúmeras distribuições) consolidará o sistema operacional como um concorrente verdadeiro e poderoso, não mais como uma possibilidade remota. O Linux veio pra ficar.

Bill Gates tem uma enorme legião de fãs e uma "oposição" de igual tamanho, ou maior (mais provável). Mas todos concordam num ponto: "sua visão mercadológica fantástica". Essa visão tem assegurado à Microsoft uma merecida posição no mercado. Desenvolver aplicações para Linux, não significa que a MS vai liberar o código de seus produtos ou que estaremos livres da política de licenciamento (a tempo, um mistério dentro da própria MS...), mas uma adequação comercial invejável: ao reconhecer seu concorrente e certificá-lo para seus produtos, não é a aceitação da derrota, mas uma maneira muito inteligente de consolidar sua posição no fornecimento de aplicativos.

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Em informática, tudo é muito volátil: nada "é" melhor ou pior as soluções "estão" melhores ou piores, numa mudança constante desses conceitos. Cada projeto é um projeto; cada profissional, diferente. Existem inúmeras maneiras de estabelecer um backbone e todas as soluções serão satisfatórias, adequadas às realidades de cada corporação, refletindo os conceitos de seus CIO’s. Um dos poucos pontos pacíficos, trata justamente da falta de opções em aplicativos para as plataformas de código aberto, limitando a possibilidade de escolha à aplicativos que quase nunca nos atendem como gostaríamos. Se pensarmos por exemplo em editor de texto ou planilha de cálculo, a conclusão mais ouvida é de que não existem alternativas adequadas.

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No mercado corporativo, um servidor Linux é uma escolha perfeitamente justificada. Sistema estável, seguro e com uma infinidade de ferramentas complementares para gerenciamento a custo muito baixo, quando ele existe. Claro que em alguns casos o custo de implantação é elevado, mas falando de empresa, o custo sempre vai existir, maior ou menor, dependendo da solução, independentemente da solução ser Linux ou Windows. Mas o cenário fica totalmente diferente ao falarmos do mercado doméstico, do usuário final. O Linux ainda assusta pela complexidade envolvida na instalação, configuração, utilização do sistema e principalmente pela escassez de ferramentas compatíveis.

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O Windows foi concebido para ser fácil, interativo e intuitivo. O famoso jargão: "NEXT, NEXT, ENTER". O desejo que se tem é de que tudo seja muito simples e funcional. O Linux peca muito nesse aspecto. E o pior pecado é a ausência daquelas ferramentas às quais o usuário já está acostumado. Muitas dessas aplicações são da empresa do Bill Gates.


Na verdade, as alternativas existem, mas sua avaliação tem que ser feita de maneira muito criteriosa, considerando principalmente os índices de produtividade da equipe e sua satisfação, afinal "impor" não é uma solução, mas o início de um problema ainda maior.

Portanto, a entrada da MS nesse mercado, acaba por fortalecer ambos os lados, onde o maior beneficiado, sem sombra de dúvida, será o consumidor, seja corporativo ou doméstico, uma vez que seu leque de opções se torna muito maior, o que permite o desenho de soluções cada vez mais adequadas à cada necessidade.


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