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Quem recruta o recrutador?

23 abr 2004 às 11:00
Balcão de empregos na capital paulista: em março, 94 mil vagas foram fechadas - Maurício Lima/AFP
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A "indústria da contratação" se apresenta como mais um, na lista dos já numerosos desafios para quem busca uma oportunidade de trabalho. A retração do mercado elevou o desemprego a um patamar alarmante. Segundo a Fundação Seade e o Dieese, o desemprego chega a 20,6% em São Paulo. Leia a matéria publicada na Folha de Londrina

A grande maioria das empresas recorrem a agências especializadas para realização dos processos de seleção, tornando-o menos oneroso para a companhia e mais eficiente. Será?

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Sem dúvida alguma, existem muitas agências de seleção sérias e profissionais, mas mesmo nessas, é comum encontrarmos um recrutador que simplesmente não sabe realizar uma entrevista, chegando ao extremo de perguntar a um candidato graduado em administração se ele conhece processos administrativos.(!?)

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Mais triste ainda (seria cômico, se não fosse trágico) são as entrevistas para a área de TI, onde acontecem situações bizarras, como "...imprescindível experiência de três anos em Microsoft Windows 2003." – Até agora, nenhum dos meus colegas de informática soube me explicar como alguém pode ter mais experiência do que o sistema existe no mercado. A tempo, o MS-Windows 2003 não completou um ano do seu lançamento oficial.

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A essa situação, já problemática, somam-se as chamadas "agências de recolocação". A internet tornou-se uma ferramenta muito popular e quase sempre é a desculpa quando o candidato recebe uma ligação, onde lhe é oferecida uma oportunidade de trabalho, com um salário acima da média do mercado, para contratação imediata. Tudo isso pela módica quantia de R$ 1.500,00 (média). Como alguém sem emprego pode dispor desse valor? E se quiser participar de mais de um processo?


Uma avaliação criteriosa dos contratos dessas agências, rapidamente demonstra que não existe nada além da exploração de pessoas que muitas vezes, encontram-se em situação de desespero. A exploração das pessoas é uma prática hedionda. É imprescindível que algo seja feito para coibir esse tipo de fraude.

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As exigências crescentes das empresas, completam a equação que precisa ser resolvida pelo candidato, mas ele faz sua parte. Desde sempre, primamos por nossa preparação para o mercado de trabalho, já imaginamos como ele é competitivo (e tem que ser), fazemos o possível, muitas vezes vamos além, para estarmos aptos, preparados, atualizados e podermos oferecer à organização um profissional que atenda suas expectativas. Normalmente, os candidatos tentam superar essas expectativas, realmente contribuir.


Além de todas as exigências apresentadas pelas companhias em relação aos candidatos, é fundamental que sejam tão (ou mais) exigentes com os realizadores dos processos de seleção, afinal trata-se de um patrimônio de valor imensurável para a companhia: seus colaboradores.

Garantir a qualidade desses processos (sejam internos ou agências), é uma maneira importante de garantir a qualidade dos profissionais que virão a fazer parte do quadro de funcionários, evitando que bons candidatos sejam eliminados dos processos por recrutadores inaptos ou excluídos do processo por não poder pagar pela entrevista.


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