A participação das mulheres no mercado de trabalho do país cresceu 42%, entre 1998 e 2008, segundo a Síntese de Indicadores Sociais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Eles indicam, em contrapartida, que em uma década diminuiu de 11,5% para 6,4% o percentual de meninas de 10 a 15 anos que trabalhavam. Mesmo assim, 136 mil crianças do sexo feminino ainda trabalhavam como empregadas domésticas em 2008.
Segundo o IBGE, o percentual de mulheres jovens e de idosas que trabalham no Brasil é superior ao de países europeus. Mas, uma boa notícia é que no período o percentual de mulheres com apenas um filho, cujo rendimento per capita é superior a dois salários mínimos, cresceu de 33,0% para 40,3% – mais de 7 pontos percentuais.
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A pesquisa constata um indicador importante do ponto de vista da desigualdade racial, que embora em declínio, ainda persiste no país: em 2008, dois terços dos jovens brancos e menos de um terço dos pretos e pardos cursavam o nível superior; já 14,7% dos brancos adultos tinham nível superior completo em 2008, enquanto a parcela de pretos e pardos era de 4,7%.
Outro dado a confirmar essa desigualdade é o de que entre o 1% com o maior rendimento familiar per capita na população brasileira apenas 15% eram pretos ou pardos.