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Saúde da mulher

Manter exames em dia pode salvar vidas em 90% dos casos

Redação Bonde
18 set 2009 às 12:01

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- Reprodução
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Acompanhamento ginecológico desde a adolescência e exames de rotina a partir da primeira relação sexual são necessários para a prevenção e tratamento de vários tipos de doença que comumente atingem as mulheres. Segundo o ginecologista do Hospital Nossa Senhora das Graças, Roaldo Erich Meissner, o diagnóstico precoce possibilita até 90% de chance de cura. "Consultas e exames periódicos são importantes para prevenção e identificação precoce de uma série de doenças, inclusive câncer. O diagnóstico no início de uma doença leva a um tratamento mais eficaz", explica.

Além do câncer de colo de útero e de mama, o médico lista as doenças mais comuns que atingem as mulheres:

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Câncer de mama

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Esse tipo de câncer não apresenta sintomas até atingir estágios avançados. O auto-exame é muito importante, mas, quando uma "bolinha" ou "caroço" é percebido, pode ser que o câncer já esteja num estágio de tratamento mais difícil. Por isso, a importância da mamografia, principalmente entre 45 e 55 anos.

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Candidíase


Causada pela proliferação de fungos da região da vulva, pode atingir mulheres de qualquer idade, inclusive crianças. Os sintomas são coceira, podendo apresentar secreção branca semelhante a leite coalhado. Para evitar, é necessária higienização correta da área, não usar roupas que apertem, aumentem a temperatura e concentrem secreções na região, nem usar por muito tempo roupas úmidas, como biquíni molhado, e tomar cuidado ao usar banheiros públicos, ou ter algum tipo de contato com possibilidade de contaminação.

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Mastalgia (dores nas mamas)


Dos 16 aos 45 anos (período de ovulação), alterações hormonais podem causar dores nas mamas, o que, por muito tempo, foi conhecido como displasia mamária. A mamografia ajuda e acompanhar essa condição e evitar que seja confundida com outras doenças.

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Infecções urinárias


Muitas mulheres em qualquer idade, até mesmo crianças bem pequenas, podem contrair infecções urinárias como cistite (na bexiga) e uretrite (na uretra). A contaminação acontece, geralmente, com água contaminada por coliformes fecais, como a do mar, e em banheiros públicos. Causa ardência e dor na hora de urinar, algumas vezes com sangramento, e forte sensação de vontade de urinar mesmo com a bexiga vazia.

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Miomas uterinos


Quando as mulheres chegam aos 40 anos, é comum desenvolverem miomas uterinos: tumores benignos, não cancerosos, também chamados de fibromas, fibromiomas e leiomiomas. Provocam sangramento menstrual abundante (que pode levar à anemia) e anormal. São causados por disfunções de hormônio, predisposição genética ou reposição hormonal. Dependendo do caso podem ser retirados, mas, em situações mais graves, é necessária a histerectomia: retirada do útero.

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Tensão pré-menstrual


A Síndrome da Tensão Pré-menstrual, TPM, é popular por causar alterações de humor entre as mulheres. Essas alterações podem ser leves ou graves a ponto de interferir nas relações sociais e afetivas. Os casos mais severos podem ser tratados com medicamentos, psicoterapia e mesmo reeducação alimentar.

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Prevenção


Erich Meissner especifica os exames a que todas as mulheres devem se submeter regularmente, qual a peridiocidade em que esses exames devem ser feitos e quais são adequados para as diferentes faixas etárias:


Entre 15 e 20 anos: a coleta de secreções do colo uterino, o conhecido exame Papanicolau, deve ser feita uma vez ao ano para investigar se há a presença de lesões e do vírus HPV, agente do câncer do colo do útero. Como o vírus tem um período de incubação de um a 15 anos e pode não apresentar sintomas, mesmo que a mulher permaneça longos períodos sem atividade sexual deve fazer o exame todo ano. Nessa faixa etária, é necessário também iniciar a avaliação dos órgãos pélvicos (útero e ovário) com ecografia – ou ultrassom.


Entre 20 e 30 anos: uma vez por ano, Papanicolau, ecografia pélvica e exames de sangue que avaliarão colesterol, triglicerídeos, glicemia (teor de açúcar no sangue) e dosagens hormonais, em especial os da tireóide.


Entre 30 e 35 anos: além da coleta de Papanicolau, ecografia pélvica e os exames de sangue, também será importante realizar, anualmente, a ecografia de mama para avaliar os tecidos mamários.


Entre 35 e 40 anos: Papanicolau, ecografia pélvica e mamária, e exames de sangue uma vez ao ano. Nessa faixa etária a mamografia é indicada a cada dois ou três anos. Além de mudanças hormonais comuns, o uso de anticoncepcionais e o tabagismo são fatores de risco para várias doenças, como alterações cardiovasculares (Infarto do Miocárdio e AVC).


Entre 40 e 45 anos: uma vez ao ano, Papanicolau, ecografia pélvica e mamária, e exames de sangue com ênfase em dosagens hormonais para acompanhar o início da menopausa. Salvo outra orientação médica, é aos 40 anos que as mulheres devem fazer a primeira mamografia, chamada basal. Se não apresentar nenhuma alteração e, salvo outra orientação médica, as próximas mamografias podem ser feitas, anualmente, após os 45 anos, pois é entre os 45 e os 55 anos que há maior incidência de câncer de mama.


Entre 45 e 50 anos: uma vez ao ano, Papanicolau, ecografia pélvica e exames de sangue com ênfase em dosagens hormonais. A ecografia de mama, se necessário, e a mamografia anual também devem ser realizadas. A partir dessa faixa etária pode ser necessária a densitometria óssea para avaliar a massa óssea e para identificar início de osteoporose.


Como a osteoporose está relacionada a perdas hormonais é importante que cada caso tenha um atendimento individualizado, principalmente em mulheres que enfrentam a menopausa precoce - entre 35 e 40 anos de idade. Nesses casos, a densitometria óssea deve ser feita precocemente.

Após os 50 anos: coleta de Papanicolau uma vez ao ano, ecografia pélvica e de mama (se necessários), exames de sangue com ênfase em controle de lipídeos (colesterol, triglicérides) e dosagens hormonais. Deve-se fazer também a mamografia anual e densitometria óssea para detecção de osteoporose.


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