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Disfunção erétil

No Dia do Orgasmo, médico esclarece dúvidas sobre tratamento com próteses penianas

Redação Bonde
31 jul 2014 às 10:25
- Reprodução
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Nesta quinta-feira (31) comemora-se o Dia Mundial do Orgasmo. Mas infelizmente, a satisfação sexual não é uma realidade para todos os brasileiros, já que no país os índices de disfunção erétil são bastante altos. Estudos indicam que no Brasil cerca de 10 milhões de homens apresentam problemas de ereção.

Um dos tratamentos mais eficazes para a disfunção erétil grave é a prótese peniana. No entanto, o uso desse recurso ainda é bastante desconhecido, repleto de mitos e curiosidades.

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A prótese peniana é a terceira opção de tratamento para disfunção erétil, de acordo com o urologista Carlos Ricardo Doi Bautzer, do Hospital Sírio-Libanês. A alternativa é indicada quando o homem não responde mais ao tratamento medicamentoso e às injeções intracavernosas. "Ela é um implante que substitui o processo natural de ereção do homem", afirma. O urologista explica abaixo as principais dúvidas sobre o tratamento e oito fatos que poucos conhecem sobre o implante e uso da prótese peniana.

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1. Alguns homens acreditam que a prótese peniana serve para aumentar o pênis ou é um artigo de sex shop. "Um ator pornô foi ao consultório uma vez pedindo um implante para aumentar o pênis para o próximo filme e ele nem tinha disfunção erétil", conta o médico. Carlos explica que a prótese peniana é indicada apenas em casos de disfunção erétil grave e não aumenta o órgão.

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2. De acordo com o urologista, há dúvidas sobre o material que a prótese é produzida. "Já me perguntaram se o implante é feito de aço", diz. A composição principal da prótese peniana é o silicone.


3. Outra dúvida frequente é sobre a aparência da prótese peniana, e se a outra pessoa vai perceber que o homem tem o implante. O médico explica que a prótese inflável fica inteiramente contida no corpo, sem nenhum dispositivo aparente e externo. Para acionar a prótese inflável, é preciso inflar de 5 a 6 vezes a bombinha dentro do saco escrotal e, apenas neste momento, a outra pessoa pode perceber algo diferente. No caso da prótese peniana maleável – que não tem dispositivo de flacidez – pode parecer que o paciente está tendo uma ereção.

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4. Se o homem costumava sentir prazer na relação sexual, ele vai continuar com a sensação após a implantação da prótese peniana. Como não se mexe na inervação e nem na glande, a sensibilidade fica totalmente preservada, assim como a ejaculação.


5. A prótese peniana como conhecemos completou 40 anos de invenção. O escultor, urologista e cientista Brantley Scott foi o criador do primeiro protótipo em 1973, fundando a empresa American Medical Systems, que até hoje é líder na fabricação dos implantes.

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6. Existem dois tipos de próteses, a maleável e a inflável. A prótese peniana maleável é composta de dois cilindros flexíveis colocados dentro do pênis. Ela cria uma ereção permanente e é posicionada para permitir a penetração e a relação sexual. São mais baratas e mais fáceis de manusear, mas podem causar constrangimentos sociais, por manter o pênis sempre ereto.


7. Já a prótese peniana inflável simula o mecanismo natural de funcionamento do pênis, permitindo uma ereção totalmente rígida durante a relação sexual e depois a flacidez completa. Ela é composta por dois cilindros, um reservatório de soro contido no corpo e uma bombinha localizada dentro do saco escrotal. Para obter uma ereção, o homem aperta a bombinha e o soro do reservatório é transferido para o pênis, causando a ereção. Após a relação sexual, o homem aciona a bombinha e o pênis volta para o estado de flacidez.

8. As versões mais modernas da prótese peniana trazem antibióticos contidos no implante, para minimizar o risco de infecção.


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