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72 horas depois

Pílula dos "três dias seguintes" chega ao mercado

Redação Bonde
15 jul 2009 às 10:21

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A nova pílula impedirá uma gravidez indesejada por até 72 horas após o sexo desprotegido, com maior eficácia do que a convencional - Reprodução
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A Food and Drug Administration (FDA, organismo norte-americano de controle de medicamentos e alimentos) aprovou o uso no país de uma pílula anticoncepcional de emergência denominada Plan B One-Step. A novidade é que o efeito dessa pílula se prolonga por 72 horas após o sexo desprotegido ou da falha de outros anticoncepcionais, e ainda assim, impede a gravidez indesejada com a mesma eficácia que os métodos tradicionais.

A pílula do dia seguinte convencional, se usada até 24 horas da relação, tem um índice de eficiência perto dos 95%. Entre 25 e 48 horas, o índice cai para 85%, e após 72 horas o índice fica em apenas 58%.

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Outra diferença é a polêmica em torno das pílulas do dia seguinte convencionais serem abortivas. A pílula do dia seguinte impede a implantação do óvulo no útero, mas não impede que o óvulo seja fecundado. Após 72 horas, se houve sexo desprotegido, é quase certo que o óvulo foi fecundado e, para alguns estudiosos, a partir desse momento já há vida.

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Segundo o fabricante, a Plan B One-Step não surte efeito se já houver um óvulo fecundado, ou seja, o novo medicamento não é abortivo.


O produto estará disponível nos Estados Unidos dentro de um mês, mas não há previsão de quando chegará ao mercado brasileiro.

A nova pílula é fabricada pela indústria farmacêutica israelense Teva em parceria com a húngara Gedeon Richter Ltd. Os fabricantes não forneceram informações sobre efeitos colaterais e contra indicações.


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